Indiscutivelmente, a obra prima de Walter Salles "Ainda estou aqui" é um dos grandes marcos do setor audiovisual brasileiro pós-pandemia. Primeiro, por adaptar um livro excepcional para as telonas com tamanha qualidade técnica e as belíssimas atuações de Fernanda Torres e Selton Mello.
Depois, por levar mais de 1 milhão de pessoas aos cinemas e arrecadar mais de R$ 23 milhões, mostrando a força da economia criativa em nosso país.
Agora, o principal marco da produção é sobre sua pertinência em nossa contemporaneidade, quando a Justiça descobre planos criminosos de militares e um capitão da reserva de cometer o assassinato de políticos para abolir o estado democrático de direito.
Uma triste característica da cultura nacional, que só vai ser superada com a punição rigorosa de todos os envolvidos em mais essa ameaça golpista.
Como ainda está em cartaz por aqui, fica nossa recomendação para todos que desejam saber mais sobre como a sanha pelo poder destrói nossa humanidade.