27 de dezembro de 2024
OPINIÃO

Banco Central sob Ataque

Por Roberto “general” Macedo |
| Tempo de leitura: 2 min

Muita calma nessa hora, leitores do JC, o título acima não se refere em hipótese alguma a algo sendo tramado contra o nosso Banco Central, trata-se de uma boa série espanhola produzida em 2024 para a Netflix.

Se não tem nada a ver conosco, qual seria então o motivo de estar escrevendo "essas mal traçadas linhas" a vocês? É que,coincidentemente, se assemelha em muitos pontos à história recente do nosso Brasil.

Nos seus 5 episódios é retratado em detalhes um assalto e aí começam as coincidências, só que em outra escala, que chamaremos de "invasão", onde um grupo invade o Banco Central em Barcelona, ano 1981, três meses após uma frustrada tentativa de Golpe de Estado para derrubada do poder na Espanha, que culminou com a prisão do "líder" e fuga de outros participantes.

Nesse assalto, idealizado e manipulado por membros do próprio governo, os "assaltantes" deveriam acessar um dos cofres, resgatar alguns documentos incriminadores e entregá-los a um "espião" infiltrado entre os reféns. Para a fuga deveriam "exigir" a libertação do líder preso durante a tentativa de golpe, estariam assim desviando o foco do principal objetivo.

Um falso mapa com o "caminho das pedras" para uma fuga foi dado aos assaltantes, com essa exigência de libertação do líder do golpe. Transformando o assalto em ato político, os militares assumiriam o comando da operação e poderiam invadir o local e matar os participantes, uma "queima de arquivo" dissimulada.

O final da história não vou contar para não estragar o suspense, se insistirem darei um tempo e divulgarei o final da série no dia 08/01/2025, não fiquem chateados, janeiro está logo aí, o tempo passa rápido, nem parece que de janeiro para cá já se passaram 10 meses. Esperar mais alguns meses vale a pena, além disso, quem sabe muitas coisas que ficaram no ar em algum episódio "tupiniquim" semelhante voltem à tona e possamos ter uma explicação lógica para certas coisas que até agora não conseguimos entender.