Quando o sucesso alheio não causa nem comoção, tampouco os sentimentos superiores, então há o problema da indiferença e da inveja. É a fogueira interna do ego que se preocupa mais com a depreciação de terceiros do que com a própria autovalorização. Quem trilha a inveja lança dardos mentais de energias deletérias, mas que não acerta o alvo quando não se vibra na mesma sintonia.
A inveja pode ser combatida pelo exercício do autoconhecimento e uso das forças internas. Apenas quando se percorre o caminho interior pode o ser humano olhar com discernimento o futuro a frente. A informação precisa, a verdade superior pode dissolver os véus de Maya e de ilusão que faz com que o indivíduo se vê fragmentado e fragilizado diante dos desafios.
A existência é de trabalho, ganhos e aprendizagens. A cada momento somos convidados para participar da ciranda da vida. Algumas lições vêm para nos ajudar em pontos específicos e a cada provação, novas aprendizagens e superação. Superar os pontos de inveja é deixar para trás o passado de lamentação para perceber que todos são capazes. A luz do sol e das estrelas brilham para todos. Deus, o nosso Pai de misericórdia nos fez fortes, mas não completos ainda. Cada um deve se esforçar para seu progresso também.
Nada vem de graça, caso contrário a vida não teria sentido. Ganhar e ser feliz simboliza aspecto de maturidade pessoal e espiritual de cada um. Assim, alegrar-se com o contentamento alheio é perceber que não há distância entre os seres e que o importante é o avanço da família humana.