O uso repetido de certas palavras durante uma conversa pode ser um indicativo de comportamentos enganosos, segundo novos estudos baseados em inteligência artificial (IA). Embora a frequência dessas palavras não seja um indicador definitivo de mentira, ela pode servir como um sinal de alerta em diálogos.
Com o avanço das tecnologias de IA, algoritmos sofisticados são capazes de analisar milhões de interações verbais, identificando termos que, com base em padrões linguísticos, podem sugerir uma propensão à desonestidade. De acordo com esses estudos, três palavras se destacam como as mais frequentemente associadas a discursos enganosos: “realmente”, “nunca” e “honestamente”.
Realmente
A palavra "realmente" é comumente utilizada para reforçar uma afirmação e, segundo especialistas, é uma estratégia que busca aumentar a credibilidade do que está sendo dito. A intenção dos mentirosos ao usar esse termo é gerar uma sensação de sinceridade, mesmo sabendo que a informação pode não ser verdadeira.
Nunca
A palavra "nunca" é frequentemente utilizada por aqueles que tentam apresentar uma certeza absoluta, como uma forma de eliminar qualquer dúvida sobre suas declarações. No entanto, especialistas apontam que tais afirmações podem soar suspeitas, uma vez que é raro que algo seja absolutamente imutável. A presença do termo “nunca” em uma conversa pode indicar uma postura defensiva por parte do falante.
Honestamente
Por fim, "honestamente" é uma expressão que muitos utilizam para parecer mais francos e confiáveis. Ao iniciar uma declaração com essa palavra, o interlocutor busca transmitir uma imagem de transparência. Contudo, especialistas alertam que a repetição frequente de expressões como “honestamente” ou “para ser honesto” pode sinalizar que há algo a ser questionado na narrativa apresentada.