Aos 64 anos, morreu, na madrugada desta segunda-feira (21), o maestro e professor George Vidal. Multi-instrumentista, ele contribuiu na formação de diversos músicos de Bauru por meio da escola ‘Clave de Sol’, que completará 40 anos de funcionamento na cidade, em 2025.
George Vidal estava internado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde foi submetido a um transplante de fígado em 12 de julho. Ele não resistiu às complicações do pós-operatório. Como o corpo estava na Capital Paulista, a despedida será no Centro Velatório no Terra Branca (rua Gerson França 5-55), a partir das 20h30. Já o sepultamento será nesta terça-feira, às 11h, no Jardins dos Lírios - rua Reinaldo Rubens Rosa, 1-30.
O maestro deixa os filhos João Pedro e Maria Clara, além da companheira Renata Wolff, professora na ‘Clave de Sol’. George fez carreira em Bauru, onde seu pai, Juarez Vidal, também foi maestro e professor.
Descendente de uma família de músicos, adotou na ‘Clave de Sol’ um método próprio e facilitado para ensinar. Para além da música, ele deixa um legado como humanista, por valorizar e difundir aspectos como respeito, amizade e generosidade. O professor acendia amor no coração das pessoas e o gosto pela vida, ressaltam familiares.
De acordo com eles, o professor era uma pessoa extremamente amorosa, carinhosa, atenciosa com a família e os alunos, além de ser um violonista muito virtuoso.
George Vidal dizia que gostava de trabalhar com violão porque é um instrumento de fácil acesso às pessoas que querem aprender qualquer tipo de música. Natural de Torrinha (90 km de Bauru), ele participou de vários projetos por todo País e, inclusive, fez a música do centenário de Bauru, chamada ‘Cidade Linda’.
Ainda fez shows pela região e em outros estados. Trabalhou ainda com importantes nomes como Paulo e Chico Caruso e Luís Fernando Veríssimo.
"George Vidal foi um músico exponencial em Bauru. Ensinava violão, piano, flauta, dava aula de improviso e composição. Era um grande compositor. Seu foco principal era a composição. Ele dava aulas por amor, gostava de ensinar. Foi um espírito iluminado. Tinha uma luz pessoal muito grande, que se destacava na composição e na realção com os alunos, que amava tanto", acrescenta a pianista Ilda Campos.