22 de dezembro de 2024
DESPEDIDA

Aos 71 anos, morre o dentista Mário Yamamoto, em Bauru

Por Bruno Freitas | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Arquivo pessoal
Mário Yamamoto era conhecido pela alegria e irreverência

Aos 71 anos, o dentista Mário Yamamoto morreu, neste sábado (5), em Bauru. Com mais de cinco décadas na odontologia, ele era um homem extremamente irreverente, alegre e contagiava a todos, destaca a filha Natalia.

Além dela, ele deixa o filho Rafael, a esposa Eliza, os netos Pedro Henrique, Maria Luísa e João Miguel, a nora Jessyca e o genro André. Família e amigos se despedem dele no Centro Velatório Terra Branca, situado na quadra 5 da rua Gerson França. O sepultamento será neste domingo, às 16h, no Cemitério São Benedito. Mário Yamamoto morreu em decorrência de complicações de uma cirurgia no intestino.

Ele recebeu várias homenagens de amigos de pescaria, atividade que adorava. Pertencente à Associação dos Maçons de Bauru e Região (Assoma), ele se dizia bauruense de coração. Natural de Lins, se formou na Faculdade de Odontologia de Lins (FOL) e veio para Bauru trabalhar como empregado de uma clínica popular de odontologia. Também fez especializações na Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da Universidade de São Paulo (USP).

Por aqui, conheceu a Eliza e decidiu ficar na cidade. Da sua terra natal, guardava boas lembranças da família e da infância, mas também algumas passagens difíceis que ele transformou em vitórias. “Imigrantes, meus pais tiveram nove filhos. Meu pai ficou doente jovem, meu irmão mais velho tinha apenas 11 anos. Eu tinha 7 e já precisei trabalhar, assim como os demais. Entregava marmitas e catava cacos de vidro na rua para vender”, contou ao JC, na Entrevista da Semana publicada em 2015.

Na década de 90, ingressou no Lions Clube de Bauru Sul, onde ocupou vários cargos e chegou à presidência.  Também foi voluntário em entidades como a Apae. Gostava de dizer que não tinha tudo o que queria, afinal, quem tem? Mas que tinha tudo o que precisava. “As amizades verdadeiras são como árvores de raízes profundas, e tempestade nenhuma consegue arrancar”, também afirmava aos filhos.