Prefeito da cidade do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD) afirmou em entrevista ao jornal Extra, que colocará o Ozempic na rede pública de saúde se for reeleito e assim que a patente do medicamento perder a validade. A promessa de campanha viralizou nas redes sociais.
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Paes afirmou ao jornal que perdeu 30 kg após usar o medicamento e prometeu que o Rio “vai ser uma cidade que não vai ter mais gordinho. Todo mundo vai tomar Ozempic nas clínicas da família”.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o medicamento no Brasil para o tratamento do diabetes tipo 2, mas tornou-se mais popular pela capacidade de fazer perder peso. O princípio ativo semaglutida é o que provém a sensação de saciedade.
Quando vence a patente do Ozempic?
A previsão é de que a patente vença apenas em 2026, mas, antes disso, laboratórios poderão comercializar genéricos ou similares, caso comprovem que tenham a mesma seguraça e eficácia do medicamento original.
Os laboratórios também já podem submeter o produto a agências reguladoras para aprovação, para que esteja apto a ser vendido quando o prazo da patente expirar.
Atualmente, uma caneta injetável custa, em média, R$ 1 mil.
Ainda não há estimativa de preço para o similar. A legislação brasileira define que um genérico deve ser ao menos 35% mais barato do que o original. Segundo estimativas da PróGenéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares), os genéricos costumam ter um preço 60% menor no mercado brasileiro, assim, pode ser que o similar venha a custar por volta de R$ 400.
Sem orientação ou controle médico, o Ozempic pode trazer risco à saúde, como:
Problemas gastrointestinais
Hipoglicemia
Pancreatite
Problemas na vesícula biliar
Perda de peso excessiva
Desequilíbrio hormonal
Problemas renais e dependência emocional, entre outros.