A prisão temporária do ex-presidente da Apae Bauru Roberto Franceschetti Filho, preso no último dia 15 como principal suspeito do homicídio da secretária-executiva da entidade Claudia Regina Lobo, foi prorrogada pela Justiça por mais 30 dias, informou a Polícia Civil, que destacou já contar com o resultado do laudo genético relativo ao sangue encontrado no veículo Spin. O delegado Cledson do Nascimento, titular da 3.ª Delegacia de Homicídios (3.ª DH) da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Bauru, vai esclarecer, em coletiva a ser realizada na próxima segunda-feira (16), se o material genético é compatível ou não com o DNA de Claudia.
Já adiantou, no entanto, que o resultado do laudo dos fragmentos de ossos localizados em área rural da Bauru-Arealva ainda não ficou pronto.
Em nota à imprensa, a Deic ressalta ainda ter reunido outros elementos de prova que demonstraram a premeditação do crime, inclusive com uso de outro veículo locado pela Apae para que o ex-presidente retornasse ao local da ocultação do cadáver, no começo da noite do dia 6 de agosto, e “escoltasse” a Spin até o endereço onde foi abandonada, na Vila Dutra.
Roberto permanece no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Bauru.
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