28 de setembro de 2024
OPINIÃO

Amizade verdadeira

Por Patrícia Schubert |
| Tempo de leitura: 1 min

Fiz 49 anos.

Um dos presentes que recebi foi a vinda de parentes que residem fora para celebrar esse momento.

Na verdade, uma desculpa para nos reunirmos e estarmos fisicamente próximos.

Chamei algumas amigas numa singela comemoração em minha casa.

Ambiente tranquilo, energias boas de facílima percepção.

Chegaram uma a uma. Todas arrumadas, belas, perfumadas e sorridentes.

Foram por mim recebidas com forte abraço e agradecimento por disporem de seus tempos para estarem comigo.

Bebericamos, degustamos petiscos vários e nos pusemos a conversar.

Música ao fundo…

Eis que sinto vontade de contar como cada uma delas entrou e ficou na minha vida.

Detalhes importantes de nossas existências, narradas de improviso, nos puseram a vivenciar emoções várias.

Momentos difíceis compartilhados, situações engraçadas, outras inusitadas e muitas alegrias.

Por fim, e sem dúvida, a formação de alianças indeléveis.

Nesse momento, outras amizades importantes foram citadas.

Me emocionei.

Após abordar cada um dos encontros, conclui que, realmente, o nascimento de amizades puras, não é acaso.

Um sentimento de verdadeira felicidade envolveu meu espirito naquele momento.

Meus familiares e esposo, grande amigo que a vida também me permitiu ter, puderam conhecer um pouco mais de minha vida.

E, eu, sem querer, constatei que, ao contrário do que muitos dizem, tenho amigos em número maior do que os cinco dedos de uma das mãos.

Menos de meio século de existência, imperfeita que sou, mesmo que pouco, conclui que Deus muito já me deu de preciso: amizades verdadeiras pelas as quais eu tenho amor e gratidão.