28 de setembro de 2024
OPINIÃO

O sorriso se apagou

Por Carlos A. Alves Neves |
| Tempo de leitura: 1 min

Neste sábado, tivemos a notícia do falecimento do apresentador, comunicador, empresário, pai e avó de uma família maravilhosa da qual teve o tempo necessário para curtir as filhas, os genros, os netos e netas. Senor Abravanel, que ficou conhecido como Silvio Santos. Homenagens o dia todo em todas as emissoras de TV, filmes, vídeos, declarações, depoimentos de pessoas que conviviam com ele ou que através dele iniciaram suas carreiras.

Contou-se que era um homem determinado e que, com ajuda do seu tio, teve as primeiras orientações de como trabalhar na rua como vendedor, primeiro de carteira de plástico para títulos de eleitor, depois com canetas que eram usadas na época. Visionário que era, iniciou sua carreira na rádio, num concurso para locutor onde foi classificado em primeiro lugar. Dando aí o chute inicial para uma carreira que seria vitoriosa.

Sempre à frente de seu tempo, conheceu Manoel de Nóbrega, com o qual manteve uma sociedade e teve início o que seria a galinha dos ovos de ouro "O Baú da Felicidade", que de um simples carnê de mercadorias, presentes, transformou em um sonho do brasileiro, sorteando casas, carros, TVs, geladeiras etc. Durante toda a programação em homenagem no sábado 17 e no domingo 18, todas as fotos, sem exceção, o sorriso era uma constante no rosto dele.

Todas as fotos de hoje, de ontem, de sempre o sorriso era sua marca registrada. E como ele cantava: -"Lá, Lá, Lá, vamos sorrir e cantar... da vida não se leva nada, vamos sorrir e cantar..."

A ele e à família Abravanel, nossas homenagens. Descanse em paz junto ao pai eterno, Senor Abravanel!