"Guardaremos em nossos corações a sua alegria de viver".
Foi assim, com palavras de carinho, que a escola despediu-se da estudante Maria Eduarda de Oliveira Quintanilha, 16 anos, a Duda, que morreu em São José dos Campos nesta segunda-feira (12). Aluna dentro da sala de aula, Duda deixou uma série de ensinamentos, como evidencia a mensagem da unidade de ensino, principalmente a alegria de viver. O falecimento de Dudinha ou Duduca, como também era chamada, está comovendo a cidade.
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A estudante estava internada em um hospital da cidade desde a semana passada. Duda teve complicações e morreu vítima de uma parada cardiorrespiratória. O corpo foi velado e enterrado no Cemitério Parque das Flores, em São José, às 14h. Duda deixa os pais e uma irmã. Ela completaria 17 anos em outubro.
A Escola Estadual Francisco Pereira da Silva, na Vila Tatetuba, onde Duda estudava, postou uma homenagem à aluna querida. “Mesmo sabendo que a vida um dia acaba, a gente nunca está preparado para perder alguém”, diz a postagem.
Nas redes sociais, familiares, amigos e conhecidos despediram-se der Maria Eduarda, que deixa saudade em quem conviveu com ela. “É assim que eu quero lembrar de você. Alegre, brincalhona, carinhosa, amiga de todos e que conseguia animar a sala toda. Meu anjo vou sentir saudades”, escreveu uma professora.
“Falei com ela algumas vezes, ela era muito engraçada e extrovertida. Que Deus a tenha, vá em paz Madu”, disse Julia Silva. “Minha amorinha, obrigada por tanto. Descansa, sua dor passou. A madrinha te ama tanto. Pra sempre! Descansa em paz minha princesa”, afirmou uma tia da estudante. “Amigos, orem pela nossa família. Dudinha partiu. Deus nos permitiu viver 16 anos de amor. Que Ele nos conforte agora.”
Alegre, carinhosa, comunicativa e cheia de vida. Assim Duda é definida.
Após a festa de 15 anos, tinha ido à Disneylândia -- uma viagem dos sonhos -- e estava apaixonada, com um novo namorado. A partida de Duda comoveu São José. “Ela era muito querida, uma menina incrível, carinhosa, fazia amizade muito fácil, muito comunicativa e todo mundo gostava dela”, disse uma tia da estudante. “Menina apaixonante e apaixonada pela vida. Nunca a vimos reclamando de nada. Se adequava à vida perfeitamente.”