29 de novembro de 2024
ECONOMIA

Distribuição de lucro do FGTS

Por Reinaldo Cafeo |
| Tempo de leitura: 4 min

O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou a distribuição de R$ 15,2 bilhões aos trabalhadores relativos a parte do lucro registrado em 2023. No ano passado, o FGTS registrou um lucro recorde de R$ 23,4 bilhões. Mas, pela proposta do Ministério do Trabalho, somente parte desse valor, cerca de 65%, será destinado aos trabalhadores. Quem tinha recursos no FGTS em 2023 receberá sua parte, proporcionalmente.

Balança Comercial

A balança comercial alcançou um saldo positivo de US$ 7,6 bilhões em julho, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O saldo ficou abaixo do registrado em julho do ano passado, quando a balança comercial registrou resultado positivo de US$ 8,2 bilhões. As exportações somaram US$ 30,9 bilhões; as importações foram de US$ 23,3 bilhões. De janeiro a julho de 2024, o superávit da balança comercial alcançou R$ 49,5 bilhões - abaixo do valor registrado no ano passado, de US$ 52,8 bilhões no mesmo período. A balança comercial faz parte do balanço de pagamentos e registra exportações e importações de bens.

Redução na conta de luz

A conta de luz pode ter uma redução na faixa de 12% a 14% com a transferência dos subsídios para o orçamento federal, segundo estimativa da Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace). Hoje, os subsídios que bancam políticas públicas no setor de energia são pagos principalmente pelos consumidores em suas tarifas. Essa parcela está congregada na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que representa 12,5% do custo na tarifa de energia em 2024. Neste ano, a CDE é uma conta de R$ 37,2 bilhões, dos quais R$ 32,7 bilhões são pagos pelos consumidores que compram energia das distribuidoras locais e livres -- grandes e médias empresas, que compram direto das usinas ou comercializadoras de energia. A Abrace defende a transferência faseada dessa conta para o orçamento federal, ao longo de dez anos. Com a transferência desses custos, de cerca de R$ 30 bilhões ao ano, haveria uma redução de 12% a 14% na conta de luz dos consumidores, que deixariam de arcar com os subsídios. A ideia enfrenta resistência da ala econômica do governo, que trabalha para alcançar o equilíbrio das contas públicas em 2024 e 2025 - ou seja, alcançar o déficit zero.

Custo Brasil

O Custo Brasil é um termo utilizado para descrever o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas que aumentam os custos de produção e operação no Brasil. Esses fatores tornam a produção e a comercialização de produtos e serviços no país mais caras e menos competitivas em relação a outros mercados internacionais.

Principais Componentes do Custo Brasil

1.Burocracia: processos administrativos complexos e demorados.

2.Carga Tributária: altos impostos e complexidade do sistema tributário.

3.Infraestrutura Deficiente: problemas em estradas, portos, aeroportos e telecomunicações.

4.Custo do Capital: altas taxas de juros e dificuldades de acesso ao crédito.

5.Riscos Jurídicos: insegurança jurídica e lentidão do sistema judicial.

Esses fatores impactam negativamente a competitividade das empresas brasileiras, dificultando a atração de investimentos e o crescimento econômico do país.

Dívida Pública

A dívida pública é dividida em Interna e Externa. A Dívida Pública Interna são empréstimos contraídos pelo governo dentro do país, em moeda nacional. Os componentes principais são: títulos públicos: Instrumentos financeiros emitidos pelo governo; empréstimos bancários: financiamentos obtidos junto a instituições financeiras nacionais. É importante para o financiamento do déficit público que é cobertura de despesas que excedem as receitas, também para estabilidade econômica, ou seja, manutenção da confiança dos investidores e controle da inflação. As vantagens são: controle sobre a moeda com a emissão de dívida em moeda nacional; menor dependência externa auxiliando na redução da vulnerabilidade a choques externos. As desvantagens são: risco de Inflação, isto é, emissão excessiva de títulos pode aumentar a inflação, também eleva o custo dos juros cujo pagamento de juros pode comprometer o orçamento público. A projeção da dívida interna para este ano é na ordem de R$ 7 trilhões a R$ 7,4 trilhões.

A dívida externa

Já a dívida externa é o conjunto de empréstimos e financiamentos que um país contrai no exterior. Esses recursos podem ser obtidos de várias fontes, como: governos estrangeiros, ou seja, empréstimos diretos de outros países; instituições financeiras internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial; bancos e empresas privadas, com empréstimos de instituições financeiras e empresas privadas internacionais. A dívida externa é geralmente contraída em moeda estrangeira, como o dólar americano, o que pode tornar o país mais vulnerável a flutuações cambiais e crises econômicas internacionais. A dívida externa está estimada para este na casa dos R$ 253 bilhões.

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