O União Brasil oficializou na manhã deste sábado (3) a candidatura da vereadora e diretora acadêmica das Faculdades Integradas de Bauru (FIB) Chiara Ranieri à Prefeitura de Bauru com Coronel Meira (Novo) na vice - a indicação deste último já havia sido formalizada em julho, em convenção do Novo.
“Viemos para governar, e não fazer pirotecnia”, disse a candidata logo ao início do discurso. "[O slogan da campanha] já diz: precisamos de união por Bauru", complementou. Ela ressaltou também a construção coletiva de seu plano de governo, construído ao lado de todos os candidatos a vereadores e outras personalidades.
A elaboração do documento começou na segunda-feira (28) e envolveu reuniões diárias sobre cada um dos temas a serem abordados. Ela lembrou também do papel de seu pai, Dudu Ranieri, figura histórica do antigo Democratas (DEM), hoje União Brasil.
Revelou, por exemplo, que recebeu convites para se candidatar à prefeitura por outras legendas, inclusive da centro-esquerda. Segundo Chiara, a princípio houve resistência da própria família sobre a candidatura “porque quem ama se preocupa”, disse a vereadora.
Meira, por sua vez, ressaltou o apoio da família na decisão de integrar a chapa da colega vereadora e afirmou, entre outras coisas, que um dos deveres da administração está em políticas públicas que valorizem o ambiente familiar e resgatem usuários de drogas, por exemplo.
Lembrou também dos embates recentes na Câmara, como a guerra de Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adin), “tudo pra atender aos interesses de uma única pessoa [a prefeita Suéllen]”, criticou.
Disse ainda, sem citar nomes, que “há pessoas que estão na política para auferir vantagens e hackear pessoas” - numa referência ao caso que atinge o cunhado da prefeita, que teria contratado um hacker para monitorar desafetos do governo.
Pré-candidatos a vereador também discursaram ao longo da convenção com uma série de críticas à atual administração - de cuja chefe, Suéllen Rosim (PSD), Chiara será adversária nas urnas -, especialmente com relação à saúde e à falta de água.
Também defenderam, no entanto, maior transparência como política de governo e a necessidade de um projeto que pense a cidade como um todo.