E vem mais por aí. Rebeca Andrade ainda disputará as finais em 3 aparelhos: solo, salto e trave. Em busca de se tornar o maior nome olímpico do Brasil. Um verdadeiro fenômeno. A maior atleta brasileira não errou ontem. Mostrou tudo o que sabe. Lutou de igual pra igual e até o 4º e último aparelho com a favorita Biles. O tão aguardado ouro é a meta agora. Vamoooo Rebeca!
A verdade é que conquistar uma medalha olímpica é um feito gigantesco. A excelência dos atletas é algo que faz com que cada pódio deva ser muito comemorado. É inegável o quanto o Brasil cresceu nos últimos anos em diversas modalidades. Algumas em que nunca tivemos tradição. Existe uma conta muito clara quando o assunto é chance de medalhas em Olimpíadas. A cada 3 ou 4 possibilidades de pódio, uma se concretiza. O Brasil chegou à Paris com mais de 80 oportunidades de medalha, por isso a perspectiva da conquistar um total de 22. Isso acontece com todos os países. Talvez o Brasil possa superar o recorde de Tokyo (21 medalhas), mas dificilmente conquistará mais ouros (foram 7). A expectativa é que 5 atletas tragam o ouro: Beatriz Ferreira (boxe), Gabriel Medina (surfe), Rebeca Andrade (solo e salto na ginástica), Alison dos Santos (400m com barreiras) e Isaquias Queiroz (C1 1000m). Subir no lugar mais alto do pódio é uma realidade pra poucos...
O Brasil conquistou mais uma medalha inédita e histórica em Paris na manhã de ontem (dia 1). Caio Bonfim disputou “passo a passo” a marcha atlética e terminou com uma histórica medalha de prata, a primeira do Brasil na modalidade. O brasileiro de 33 anos disputa sua 4ª Olimpíada. Depois de quase chegar ao pódio no Rio em 2016 (foi o 4º), a resiliência e muito treinamento trouxeram a prata. Caio fez um desabafo sobre as piadas feitas com a marcha atlética: “Todo mundo achava estranho. Eu não. Era a profissão da minha mãe. Estamos na nossa 4ª Olimpíada e hoje eu posso falar para ela: ‘Nós somos medalhistas olímpicos’. Nessa prova aí nós não estamos brincando de rebolar. Nós somos uma potência”. Assim como o bronze na ginástica por equipes, essa foi uma conquista com sabor especial...
As Olimpíadas de Paris estão colocando o Brasil como protagonista em alguns esportes nos quais nunca tivemos tradição. O tênis de mesa é mais uma agradável surpresa. Hugo Calderano “atropelou” o sul-coreano Woojin Jang por 4 a 0 nas 4ªs de final (11/4, 11/7, 11/5 e 11/6) na manhã de ontem (dia 1) e garantiu presença numa inédita semifinal olímpica. Essa já é a melhor campanha da modalidade na história dos Jogos. Calderano enfrenta o vencedor do duelo entre o sueco Truls Moregard e o egípcio Omar Assar. A semifinal acontece na manhã de hoje e uma vitória pode levar o Brasil a uma final de Jogos Olímpicos no tênis de mesa. Seria um momento histórico...
O SALVE de hoje vai pro grande Claudio Massad. Um abraço pro amigo que está vibrando muito com as vitórias do Hugo Calderano. Claudio estará disputando os Jogos Paralímpicos de Paris no tênis de mesa.
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