A Secretaria de Saúde lidera o número de processos registrados por munícipes na Ouvidoria Geral de Bauru. Segundo relatório do órgão, que analisou os encaminhamentos protocoladas no segundo trimestre de 2024, o maior número de procedimentos instaurados refere-se a problemas relacionados a imóveis com focos de dengue e outros vetores, presença de animais peçonhentos e estabelecimentos com problemas sanitários.
Isso porque questões como demora no atendimento e superlotação são registradas diretamente pela ouvidoria instituída pela pasta, cujos números não estão contemplados no levantamento publicado no último dia 6 de julho, no Diário Oficial (DO), referente à Ouvidoria Geral. De acordo com os dados, entre abril e junho, o órgão abriu 913 procedimentos, 678 deles classificados como queixas, 206 denúncias, 17 sugestões e 12 elogios. Do total de processos, 52% - ou seja, mais da metade - foram destinados à Saúde. Os 476 encaminhamentos que constam do relatório são apenas aqueles registrados formalmente à Ouvidoria.
O relatório também elenca outros setores alvo de queixas dos usuários.
Surpreendentemente, o segundo setor mais demandado foi a própria Ouvidoria, com 131 processos. Segundo o órgão, eles foram abertos equivocadamente sobre assuntos não pertinentes a sua área de atuação, ou, ainda, que possuem canal específico para solicitação, tais como limpeza de terrenos com mato alto, por exemplo.
Outros 56 procedimentos foram instaurados para apurar problemas relacionados à Secretaria de Meio Ambiente (Semma), 42 na Emdurb e 33 em Obras. Na Semma, denúncias envolvendo maus-tratos a animais e agressões ao meio ambiente por podas e descartes irregulares lideram as queixas.
Na Emdurb, por sua vez, atrasos nos ônibus do transporte coletivo e falhas no serviço de coleta de lixo são as maiores reclamações dos usuários. Já a Secretaria de Obras recebeu principalmente solicitações de limpeza de bueiros e tapa-buracos.