27 de julho de 2024
OPINIÃO

O novo que já nasce velho

Por Átila Quaggio Coneglian |
| Tempo de leitura: 1 min
O autor é membro efetivo da Academia Bauruense de Letras, cadeira 21, escritor, palestrante e ilusionista

Olá amigo, você poderia me dizer qual a maior dificuldade em criar algo novo, inovar em ser diferente em colocar uma nova proposta algo que realmente seja novo e que possa surpreender, impressionar e encantar?

Será que alguém poderia me dizer qual a metodologia, as providencias e as qualidades necessárias para cria algo que possamos chamar de novo, de inovador?

Qual o caminho para sermos, ou termos aceitavelmente algo novo, inovador?

Nestes anos todos trabalhando com treinamentos e palestras, estudando incansavelmente e buscando sempre coisas realmente novas para estabelecer conceitos, mudar padrões e superar resultados, creio que descobri uma receita fundamental.

Na verdade, para criarmos ou para nos tornarmos algo novo, teremos que abandonar todos os nossos velhos hábitos, pensamentos e sentimentos. Precisaremos abrir a mente e limpá-la para receber e assimilar o que pode nos ajudar realmente a criar algo novo inovador.

Ocorre que, quando iniciamos algo novo: um projeto ou uma mudança comportamental, deixamos vir à tona com força total as nossas crenças, nossas partículas que estão impregnadas em nosso cérebro, em nossos sentimentos, emoções e atitudes. Então, infelizmente nos bloqueamos para o novo e rapidamente retornamos ao velho ou melhor aos velhos e nocivos hábitos: velhas atitudes, velhos pensamentos, velhos sentimentos e velhos modos operandi.

Vencermos e superarmos isso será a nossa maior dificuldade quando estamos nos preparando para criar e gerar o novo, pois na verdade, a maioria das vezes não estaremos fazendo algo realmente novo. Na verdade, estaremos fazendo algo velho muito velho e que já está enraizado e impregnado dentro de nós. O pior é que fazemos isso acreditando realmente que estamos fazendo um novo...

Assim nasce o novo velho, de novo!