No aniversário de Bauru, dia 1 de agosto, uma quinta-feira, o projeto Viva Batalha plantará 500 mudas na nascente do rio cujo nome serviu de inspiração à entidade. Aberta a todos os interessados, o ponto de encontro da iniciativa será na rua Aparecida, 8-35, Vila Antárctica, às 7h, com café da manhã comunitário. Os voluntários seguirão até a nascente do Rio Batalha, na divisa com Agudos, onde farão o plantio. O projeto é responsável pelo reflorestamento de 5 mil árvores em três anos. As inscrições podem ser feitas pelo link https://forms.office.com/r/kQ7KcC1ghG
Os plantios são feitos com árvores nativas, para preservar o bioma natural da região. Idealizador do projeto, Márcio Teixeira explica que o Rio Batalha tem 167 quilômetros, desses 22 quilômetros são a extensão da nascente. "Essa área carece do plantio de cerca de 700 mil árvores. Também é preciso considerar que são duas margens, portanto 44 quilômetros para serem reflorestados".
Márcio afirma que a maior parte dessa área está desmatada e incorporada a propriedades privadas. Ele, porém, frisa contar com o apoio de fazendeiros para realizar o reflorestamento. Um deles, inclusive, auxiliou o projeto instalando cercas ao redor da nascente e das mudas plantadas.
"As árvores são importantes para não assorear [acúmulo de terra] as nascentes. O rio é fruto da junção de pequenas minas, algumas dessas já assorearam na nascente do Batalha", explica o idealizador do projeto. Ele acrescenta o qual importante é impedir que o gado pise nessas áreas, o que contribui para aterrar essas fontes de água.
"Estamos em uma luta em busca do reflorestamento. Então, a gente precisa de apoio das instituições públicas, como a Prefeitura e o DAE, por exemplo. Precisamos também da ajuda de voluntários para ajudar no plantio", destaca.
De acordo com Márcio Teixeira, o Viva Batalha está legalizado e as árvores são mapeadas por GPS e registradas no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Para a próxima ação, a doação de mudas será realizada por parceiros como o Fórum Pró Batalha, o Lions Club Bauru Sul, a igreja Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a Associação de Recuperação Florestal e Ecológica de Bauru (Aciflora) e o Ministério Público do Estado de São Paulo, que converteu valores pagos em multas ambientais para essa iniciativa.