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28 de junho de 2024

AÇÃO EMERGENCIAL

DAE inicia limpeza da lagoa de captação do rio Batalha

Após a limpeza, autarquia prevê a realização do estudo do fundo do rio (batimetria) e posterior desassoreamento da lagoa de captação

da Redação

11/06/2024 - Tempo de leitura: 1 min

DAE/Divulgação

O serviço é executado por empresa terceirizada e abrange a limpeza de 92.000 m² da lagoa

O Departamento de Água e Esgoto de Bauru (DAE) iniciou, na manhã desta terça-feira (11), os trabalhos para remoção e controle da vegetação aquática (macrófitas) da lagoa de captação do rio Batalha. O serviço é executado por empresa terceirizada e abrange a limpeza de 92.000 m² da lagoa, com equipamento do tipo trator aquático.

Desde a decretação de escassez hídrica, em maio de 2024, o DAE informa que vem executando diversas ações emergenciais para garantir o abastecimento público dos 130 mil consumidores atendidos pelo rio Batalha.

A limpeza da lagoa de captação visa impedir a proliferação descontrolada de macrófitas e taboas que, além de ocuparem o espaço da água e prejudicarem o sistema de tratamento, também provocam a perda de água através da evapotranspiração das plantas.

Como resultado imediato, a autarquia espera a melhoria da qualidade de água e o aumento da capacidade de reservação da lagoa no mesmo volume que, atualmente, é ocupado pelas plantas aquáticas, garantindo maior armazenamento e disponibilidade de água tanto em épocas de estiagem como em período de chuvas.

A vegetação retirada da lagoa será destinada ao Ecoverde, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), para tratamento por compostagem e posterior distribuição como adubo a produtores da região e projetos de reflorestamento.

Após a limpeza, o DAE prevê a realização do estudo do fundo do rio (batimetria) e posterior desassoreamento da lagoa de captação. Para garantir o equilíbrio do ecossistema aquático e assegurar a qualidade da água, o serviço será executado de forma contínua e gradual por aproximadamente 90 dias.

O investimento é de R$ 423.200,00, com recursos do Fundo Municipal para Recuperação das Bacias Hidrográficas Tietê-Jacaré e Tietê-Batalha (FRBH), que é vinculado operacionalmente ao DAE e tem como fonte arrecadatória 1% da receita corrente líquida da tarifa de água.