27 de julho de 2024
OPINIÃO

Calote à vista

Por Roberto 'General' Macedo |
| Tempo de leitura: 1 min
O autor é colaborador de Opinião

Agora a coisa começou a ficar feia, lendo que contribuintes brasileiros estão reclamando, principalmente clientes da CEF, coincidentemente um banco estatal, que as restituições do imposto de renda programadas para 31/05/24 ainda não haviam "caído" em conta corrente. Não é preciso ser um ótimo economista, como o bauruense Reinaldo Cafeo, para explicar o motivo. O Governo Federal esvaziou literalmente os cofres públicos nessa busca insana de ter maioria de votos no Congresso. Pior é que, apesar dos gastos, não conseguiu, tem sofrido várias derrotas nas votações.

Isso significa, todos sabem, que vai ser necessário muito mais dinheiro para atender aos "famintos" congressistas nossos "representantes" e para que políticos continuem enriquecendo às custas do povo nadando de braçadas na corrupção.

E de onde vão tirar tanto dinheiro para esse e outros propósitos ilícitos? Como sustentar esse aumento de Ministérios e pagar salários estratosféricos aos "indicados" políticos? Historicamente, "desgovernos" como esse aumentam impostos, criam taxas, remanejam dinheiro de orçamentos prioritários ou "atacam" o caixa das estatais e fundos de pensões.

E não vai ser diferente desta vez, daqui para a frente vamos conviver com crises financeiras, inflação galopante ou "camuflada", dólar oscilante conforme interesses e perdas significativas de poder aquisitivo, principalmente dos assalariados e micro empresários considerados "classe média".

Destaco essas "categorias" pois o rico empresário continuará agregando índices aos seus produtos para manter seu padrão de vida e as chamadas "classe pobre" e "miserável" vão continuar recebendo migalhas em diversos "programas sociais".

Sempre foi assim em governos de esquerda ou ditatoriais e nada vai mudar agora: governantes ricos e povo pobre.

Só nos resta rezar e tentar sobreviver, essa será nossa triste sina nos próximos anos. Oremos!