O governo Suéllen Rosim (PSD) decidiu recuar no aumento sobre o vale-compras que acompanha o projeto de lei (PL) que concede reajuste salarial ao funcionalismo público de Bauru.
A prefeitura pediu a princípio que o benefício fosse elevado dos atuais R$ 1.100,00 para R$ 1.200,00. Depois, quando a Câmara concedeu R$ 1.400,00 de reajuste a seus servidores, a administração municipal acrescentou R$ 50 no valor inicial - que subiu a R$ 1.250,00.
O problema é que uma cartilha divulgada pelo Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP) orienta os chefes de poderes Executivo e Legislativo paulistas a garantir apenas o reajuste pela inflação em ano eleitoral.
Isso incide também sobre as verbas indenizatórias que acompanham os vencimentos, entre as quais o vale-compras.
Na sexta-feira (17), então, o Palácio das Cerejeiras revisou e encaminhou nova mensagem modificativa ao PL à Câmara reduzindo o valor sobre o vale-compras a R$ 1.150,62. O texto deve ser votado nesta segunda-feira (20).
Minutos depois da publicação deste texto, a Prefeitura de Bauru divulgou nota à imprensa dizendo que o recuo foi necessário em razão dos prazos do período eleitoral e porque o texto demorou a ser pautado na Câmara - problema causado pelo regime de urgência incorporado ao PL da concessão do esgoto.