27 de julho de 2024
FESTIVAL

Verba da Virada Cultural é a mais cara em dez anos

Por FolhaPress |
| Tempo de leitura: 1 min
Segundo a Secretaria Municipal da Cultura, foram gastos R$ 33,4 mi para infraestrutura e R$ 26,4 mi em contratações artísticas, totalizando R$ 59,8 mi

A Virada Cultural deste ano custará quase R$ 60 milhões aos cofres públicos, um aumento de 30% em relação à edição do ano passado, quando foram gastos R$ 46 milhões no evento, um dos mais aguardados do calendário de São Paulo.

Segundo a Secretaria Municipal da Cultura, foram gastos R$ 33,4 milhões para infraestrutura e R$ 26,4 milhões em contratações artísticas, totalizando R$ 59,8 milhões. O festival acontecerá neste sábado (18) e domingo (19), com apresentações de artistas como Pabllo Vittar, Kevin O Chris, Léo Santana, Joelma, Xamã, Raça Negra e Psirico.

Em relação ao cachê dos artistas, o mais alto é o do cantor sertanejo Leonardo, que receberá R$ 550 mil. Em seguida, vem Léo Santana, com R$ 500 mil e, depois, a cantora Gloria Groove, com R$ 400 mil.

Pabllo Vittar, artista que se apresentou no show da cantora Madonna, em Copacabana, receberá R$ 357 mil para participar do evento. Já Joelma, dona do hit "Voando pro Pará", ganhará R$ 300 mil. Os valores foram publicados no Diário Oficial da cidade.

A Virada deste ano quebra o recorde de gastos da edição do ano passado, que havia se tornado a mais cara dos últimos dez anos. À época, especialistas consideraram os gastos excessivos, argumentando que ele é alto demais para um evento que acontece em apenas um fim de semana.

Coordenador da Virada, Bruno Santos diz que o retorno financeiro gerado pelo festival compensa os gastos. "Às vezes, as pessoas olham somente o número e não o ganho cultural que a Virada traz. Além disso, tem o impacto econômico também". De acordo com ele, o festival deve trazer R$ 120 milhões para a economia da cidade e empregar 2.000 pessoas.