Um grupo de servidores municipais seguiu em vígilia neste final de se semana em frente ao Palácio das Cerejeiras, sede da Prefeitura de Bauru, em protesto que se estende à greve deflagrada na última terça-feira (7) na esteira da campanha pelo reajuste salarial - que ainda não foi concedido neste ano.
Cerca de 11 funcionários públicos participam do acampamento, que foi montado na quarta-feira (8) às 20h45. A greve, por sua vez, reúne milhares - o Sindicato dos Servidores calcula pelo menos 1.800 adesões.
A prefeitura, enquanto isso, diz ter registrado cerca de 670. Mas admite que a contabilidade não é completa e que faltam os registros de professores de escolas da educação infantil. A categoria do magistério majoritariamente compõe o público da paralisação, afirmam interlocutores do Sinsem.
Na sexta (10), o governo ajuizou uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo pedindo que declare a ilegalidade da greve e o retorno de 100% do efetivo paralisado. A medida veio quatro dias depois de a própria administração afirmar que entendia os motivos da reação dos servidores.