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31 de maio de 2024

OPINIÃO

Entrelinhas

da Redação

06/04/2024 - Tempo de leitura: 2 min

PL e surpresa 1

O PL de Bauru tem três novos e importantes filiados à legenda. Um deles, aliás, é motivo de surpresa para a classe política. O primeiro é o ex-vereador Lima Júnior. O segundo, por sua vez, é Reinaldo Mandaliti, irmão e sócio do também empresário Rodrigo Mandaliti - presidente do MDB de Bauru, legenda até agora pertencente à base da prefeita Suéllen Rosim (PSD). A terceira novidade do PL é o ex-vice-prefeito da gestão Gazzetta, Toninho Gimenez.

PL e surpresa 2

A filiação de Reinaldo Mandaliti e mesmo a filiação de Lima Jr. sinalizam claramente para um possível distanciamento do MDB em relação à atual gestão municipal. A sigla já vinha se estranhando com a prefeita, mas agora pode estar caminhando para uma debandada definitiva da base aliada do governo local. Isso tem reflexos na eleição de outubro.

Palanque 1

Uma fonte com trânsito no Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado de São Paulo, disse à coluna que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) vai apoiar candidatos e candidatas à prefeitura de seu partido em cidades estratégicas do Estado sem, contudo, bater de frente com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ambos teria acordado, desde já, que não vão entrar em conflito na eleição municipal.

Palanque 2

O foco que determina as ações políticas do atual governador, por sinal, é a busca da reeleição em 2026. Mas tudo dependerá, claro, da situação político-eleitoral da época. É bem provável que Tarcísio se filie ao PL de Bolsonaro logo após a eleição municipal. E não custa lembrar que o ex-presidente está inelegível e que sua esposa, Michele, tem sido sondada como candidata a presidente da República.

Estranhamento 1

Servidores da Secretaria de Planejamento (Seplan) ainda não engoliram o suposto vazamento de documentos sigilosos relacionados ao empreendimento em Bauru do programa Minha Casa, Minha Vida, caso que chegou a ser encaminhado à Corregedoria, como antecipou esta coluna, em primeira mão. E alguns da pasta argumentam: não havia nada de sigiloso neste processo.

Estranhamento 2

Isso se deveria, segundo os contrariados com a situação, ao fato de que o processo em torno do empreendimento começou ainda na gestão do ex-prefeito Gazzetta e permaneceu parado na Prefeitura de Bauru até hoje. O local escolhido é o mesmo e o procedimento interno, ao que tudo indica, também seria. Em outras palavras, argumentam esses servidores, não há como vazar papéis sigilosos de um documento plenamente público.