Morreu em Bauru nesta terça-feira (2), aos 83 anos, o ex-dirigente esportivo Sirval Gomes de Camargo. A causa da morte não foi divulgada. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Beneficência Portuguesa.
O velório acontece já a partir da noite desta terça na funerária Reunidas, na rua Monsenhor Claro 3-8, e o sepultamento está previsto para a tarde de quarta-feira.
Sirval deixa os filhos Kamila, Lucas, Carlos Eduardo Barude Camargo, o Yaco (em memória), e Roger Barude – este, por sua vez, atual chefe de gabinete da prefeita Suéllen Rosim (PSD) –, além dos netos.
Formado em educação física, não demoraria para que ele se tornasse professor de renomadas escolas de Bauru. Apaixonado por Bauru, Sirval era também apaixonado pelo vôlei, esporte para o qual dedicou sua vida.
Mas ele foi muito além do magistério. Decidiu se tornar treinador, colocando em prática o que estudou na faculdade mas que, em grande parte, aprendeu na vida. O sucesso foi consequência natural dessa luta.
Sirval foi técnico do time de vôlei Bauru Atlético Clube (BAC) durante décadas. Deu tão certo que chegou a ser convidado posteriormente para comandar a seleção paulista de vôlei feminino, à frente da qual chegou a disputar uma partida no estádio do Maracanãzinho.
Além disso, Sirval também ocupou cargos do alto escalão esportivo estadual. Foi delegado regional de esportes, por exemplo, e teve passagem também pela Prefeitura de Bauru, tendo sido diretor da Secretaria de Esportes e Lazer (Semel).
Em 2014, por sua vez, atuou como coordenador da Preve/Concilig Volei Bauru, inaugurando uma nova fase do vôlei feminino no município.
“Eu tinha entre 10 e 11 anos e via a paixão que ele tinha pelo esporte. Não pelo esporte em geral, mas pelo vôlei. Era muito respeitado como técnico da modalidade”, disse ao JC nesta terça o filho Roger Barude.
Apesar da paixão pelo vôlei, o ex-dirigente esportivo era também um jogador difícil de ser vencido no bilhar. Passava horas disputando com colegas – inclusive com o filho Roger. “Ele era muito competitivo. Ficava bravo quando perdia para mim”, lembra Roger, sorrindo.
Multifacetado, Sirval também era um entusiasta da cultural local. Não perdia uma edição sequer dos carnavais do município, especialmente dos clubes BAC e também do Bauru Tênis Clube (BTC).