Antigamente, quando garotinho levado da bréca como sempre fui, nos anos 50 eu ia com meu pai, o seo Mário, na padaria da japonesa, na Rua Araújo Leite esquina com a Rua Aparecida, na Praça Washington Luiz, comprar pão e mortadela para o nosso lanche da tarde.
O pão era aquele 'baguetão' de antigamente, uma gostosura, acompanhado da pura 'mortadela' daquela época, elaborada da carne de cavalo puro sangue árabe, como dizia meu pai, de tão gostosa que era.
E, para acompanhar o sanduíche de mortadela, as bebidas eram o tradicionalíssimo puro café do mercado municipal, torrado e moído na hora, e ele, sempre ele, o inesquecível Guaraná King, cuja fábrica de refrigerantes ficava na rua Alves Seabra, bem próximo dali.
Hoje as coisas estão bem diferentes, onde o pão é o franzino francês; o Alain Prost, e a mortadela já não é mais aquela Carmem Miranda, sendo a atual de derivados da soja, com umas tirinhas de gordura de porco substituindo o 'bacon' que é só para enganar o nosso paladar.
Eta, férro!
Não quero nunca mais saber desta mortacadela do tipo das musiquinhas da Anita. Aldo Wellichan; o Rei da Babilônia, como dizia o meu grande amigo Nardinho, o Reginaldo Portezan, da agência da antiga Caixa Econômica do Estado de São Paulo de Santa Cruz do Rio Pardo, terra de outro grandioso amigo, o jornalista Sérgio Fleury.