É evidente que o Projeto de Lei (PL) oferecido pela Prefeitura Municipal de Bauru que regulamenta o piso do magistério bauruense traz impacto negativo ao sistema de educação municipal, pois ele elimina atividades essenciais para a qualidade do ensino, como o planejamento de aulas, o atendimento individualizado aos alunos e as atividades pedagógicas coletivas.
Isso não apenas prejudica os professores em exercício, mas também afeta diretamente a formação e o desenvolvimento profissional dos futuros educadores.
É fundamental que as famílias e a população bauruense compreendam a gravidade dessas consequências, pois os cortes salariais e a eliminação do plano de trabalho propostos no Projeto de Lei afetarão diretamente a capacidade dos professores de oferecer um ensino de excelência.
Apoiar os professores em sua luta legítima por condições justas de trabalho é defender a qualidade da Educação de seus filhos e de todas as crianças e adolescentes da rede municipal e pela manutenção da qualidade do ensino para o benefício de todos e das futuras gerações.
Depois de tentativas de diálogo com a Prefeitura Municipal, alguns anos em descumprimento com a Lei Federal nº 11.378/2008 e uma sentença judicial, a greve se torna a última saída porque a gravidade do Projeto de Lei prejudicará significativamente as condições de trabalho dos professores.
A perspectiva de aposentadoria com metade do salário é alarmante e injusta para os professores que dedicaram suas vidas à Educação.
Esse prejuízo financeiro significativo não apenas compromete o bem-estar dos educadores, mas também mina sua motivação, reconhecimento profissional e o futuro do magistério público na cidade de Bauru que não mais encontrará na rede municipal um objetivo de vida e profissional.
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