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31 de maio de 2024

FOLIA

‘Onde houver ódio que eu leve o amor’ canta escola de samba Coroa Imperial

Enredo da agremiação também trata de fé



13/02/2024 - Tempo de leitura: 2 min

Fotos: Grazielly Zagatto

Coroa Imperial foi a primeira escola a desfilar no segundo dia de apresentações

Com o samba-enredo ‘Onde houver ódio que eu leve o amor’, a escola de samba Coroa Imperial foi a primeira a entrar na avenida Jorge Zaiden, no início da madrugada desta terça (13), a última de desfiles. Fazendo oposição aos tempos de intolerância e descrença, enaltece sentimentos como compaixão e respeito.

Segundo o carnavalesco da agremiação, Gilson Jacintho, cores e a alegria dos 250 integrantes devem contagiar os presentes com o enredo que fala também de fé.

Ficha técnica

ENREDO: “Onde houver ódio que eu leve o amor”

ALEGORIAS: 3

ALAS: 6

INTEGRANTES: 250

RAINHA DA ESCOLA: Larissa Silva

MESTRE DE BATERIA: Mestre Vi

MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA: Diego Valadares e Silvia Regina

CARNAVALESCO: Gilson Jacintho

PRESIDENTE: Yves Mazaro de Souza

Samba-enredo

Composto por Almir Luiz de Oliveira

Intérpretes: Ana Maria Pinheiro e Douglas Guimarães

Título - “Onde houver ódio que eu leve o amor”

Bênção mãe, me dá licença porque hoje é o dia,

Meu amor na forma mais honrosa,

Coloriu de verde e rosa o amor da minha vida.

Sou amor, o sentimento que vem pra avenida,

Meu carnaval, com toda sua arte,

Vem trazendo o estandarte dessa história tão bonita.

Roda sua saia baiana, alô Tia Ana, que sonho genial,

Bordou Tia Maria, Odália e Olívia... da flor

Minha Cora Imperial.

Doce mel de um balé de colombina,

Um Pierrot que se fascina, apaixonado na noite sem fim.

Em festa de nobre, a lágrima escorre... Não chore por mim, Arlequim.

Rei Negro Avelino, do verde e rosa fez a cor do meu amor,

Alegre menino sou faraó em uma noite de esplendor,

Com a bênção meu pai São Francisco,

A cura para o mundo que Cristo deixou...

ONDE HOUVE ÓDIO QUE EU LEVE O AMOR.

Vem meu amor, coroa minha oração

É um sonho lindo musical...

Seu esplendor é o surdo, que ecoa

A bênção Francisco para o meu carnaval.

Sob o Céu de uma noite abençoada

Eu sou Zumbi, eu sou Dandara,

Sou amor e liberdade... da porta bandeira,

A negra guerreira, meu pavilhão e da grande cidade.

Meu ‘gaisão’ no futebol com sua história no carnaval,

Coroa é glória, com amor à diversidade,

Vem trazer a força e fé para caminhada axé,

Para toda minha quebrada.

Com amor e euforia que me invade,

Meu amor da cura é mais que fantasia com os

Doutores da alegria... o sorriso brilha de felicidade,

Vem sonhar nessa mensagem... que é bem dia:

HOJE O AMOR DA MINHA VIDA.

Explode e contagia minha cidade.