Endrick voltou a ser o protagonista na seleção brasileira sub-23. Dessa vez, no entanto, para o bem. Se no jogo passado perdeu um pênalti e foi um dos vilões pela derrota para o Paraguai, ele teve participação direta nos dois gols da vitória sobre a Venezuela. O 2 a 1 manteve o Brasil vivo na busca por uma vaga em Paris-2024.
Endrick apareceu nos momentos cruciais do jogo. Embora não tenha feito uma partida brilhante, assim como o resto da seleção, o camisa 9 foi decisivo. No primeiro gol, ele deu uma cabeçada para o centro da área que gerou um chute de Gabriel Pec. No rebote, Maurício marcou. No segundo gol, o passe mais preciso para deixar Biro livre. Cara a cara com o gol, ele tocou lentamente para confirmar a virada.
Quase deu ruim
Detalhe notado pelo próprio Endrick é que um erro no segundo tempo poderia ter colocado tudo a perder. Ele falhou em uma tentativa de acelerar o jogo e cedeu contra-ataque para a Venezuela. O gol chegou a sair, mas foi anulado após checagem no VAR. Seria a virada da equipe da casa. "Deus colocou a mão nesse campo e tirou o gol que eu dei para a Venezuela. Saí jogando rápido, foi um erro meu. Comecei a orar", disse o jogador.
Como ele jogou
Endrick não conseguiu combinar tantas jogadas com John Kennedy no jogo contra a Venezuela, já que o atacante do Fluminense atuou mais aberto pela esquerda. O jovem do Palmeiras, que tem sido a referência técnica da seleção sub-23, brigou bastante entre os zagueiros, mas ficou muito isolado. O Brasil apostou muito nas bolas longas e isso complicou também.
E a Argentina?
Domingo (11), às 20h, Endrick tem a chance de conduzir a seleção brasileira à vaga olímpica. Mas o Brasil não pode perder para a Argentina. Se ao menos empatar, estará em Paris-2024. Os argentinos estão na cabeça do atacante brasileiro por causa da derrota recente nas Eliminatórias, em pleno Maracanã. Agora, na sub-23, ele pode dar o troco.