29 de novembro de 2024
ECONOMIA

Juros em 11,25% ao ano

Por Reinaldo cafeo |
| Tempo de leitura: 3 min

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, reduzir a taxa básica de juros, a taxa Selic, em 0,5 ponto percentual, de 11,75% ao ano para 11,25% ao ano. Esta foi a primeira reunião do Copom em 2024. A redução da taxa Selic é uma medida que visa estimular a economia do país, tornando o crédito mais barato e incentivando o consumo e o investimento. A expectativa é que a redução da taxa Selic contribua para a retomada do crescimento econômico e para a geração de empregos.

Efeitos da queda dos juros

Com a redução da taxa Selic, os investimentos em renda fixa, como CDB e LCI, passam a oferecer uma remuneração menor, ou seja, existe uma queda no rendimento. Alguns tipos de investimentos em renda fixa rendem menos com os cortes nos juros, principalmente os títulos ligados à taxa de juros e ao CDI.  A taxa Selic também é referência para o custo das linhas de crédito em geral. Quando ela está em patamares elevados, a tendência é que os empréstimos e financiamentos fiquem mais caros. Já quando a taxa diminui, os juros do crédito ficam mais baratos, como é o caso atual. A redução da taxa Selic é uma medida que visa estimular a economia do país, tornando o crédito mais barato e incentivando o consumo e o investimento.

Mantida taxa de juros nos Estados Unidos

O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, manteve a taxa básica de juros do país inalterada em sua última reunião. A taxa permaneceu na faixa de 5,25% a 5,50 ao ano. A decisão foi unânime e já era esperada pelo mercado. Essa é a quarta reunião consecutiva em que o Fed mantém a taxa de juros inalterada. O referencial permanece no maior patamar desde 2001. O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) informou que os indicadores recentes sugerem que a atividade econômica do país "tem se expandido em um ritmo sólido". O colegiado também reafirmou que a inflação segue elevada nos Estados Unidos, mas reconheceu que a taxa "diminuiu no último ano".

Taxa de desemprego

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, a taxa média de desemprego no Brasil em 2023 foi de 7,8%. No último trimestre do ano, a taxa de desocupação ficou em 7,4%. Esse é o menor patamar desde 2014, quando a taxa foi de 7%.

Números do mercado de trabalho

A população desocupada média em 2023 foi de 8,5 milhões de pessoas, uma redução de 17,6% em relação ao ano anterior. Já a população ocupada média chegou a 100,7 milhões de pessoas em 2023, também um recorde da série histórica do IBGE. O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar foi estimado em 57,6% em 2023, uma alta de 1,6% em relação ao ano anterior.

Carteira assinada e rendimento médio

O número de empregados com carteira assinada aumentou 5,8% e passou de 37 milhões de pessoas, o número mais alto desde que começou a ser medido dessa forma pelo IBGE em 2012. Os empregados com carteira de trabalho assinada representaram 73,8% dentre os empregados do setor privado, estabilidade contra 2022.  O rendimento médio real habitual teve alta de 7,2% em 2023, e passou a R$ 2.979. É o maior valor desde 2020, quando as estatísticas de renda foram distorcidas pela pandemia de Covid-19.

O que é bioeconomia?

A bioeconomia é uma parte da economia que utiliza novos conhecimentos biológicos com propósitos comerciais e industriais e para a melhoria do bem-estar humano. Ela estuda os sistemas biológicos e recursos naturais aliados à utilização de novas tecnologias com propósitos de criar produtos e serviços mais sustentáveis. Está presente na produção de vacinas, enzimas industriais, novas variedades vegetais, biocombustíveis, cosméticos, entre outros.

Mude já, mude para melhor!

Quem se vitimiza, acaba se tornando o vilão da própria história. Fique atento àqueles que se vitimizam para se promover. Sempre é tempo para mudar. Mude já, mude para melhor!