Por Paulo Panossian
27/12/2023 - Tempo de leitura: 1 min
O autor é colaborador de Opinião
Lendo o editorial do Estadão (26/12), com o título "Haddad e a quadratura do círculo", fico convicto de que governos que se sucedem estão longe de ocupar o poder para servir à Nação.
E neste sentido é justa essa lembrança do jornal, sobre a "façanha de articular uma agenda responsável" pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT-SP), o qual enfrentou as retrógradas manifestações na área econômica de Lula e de membros do alto escalão do PT, na tentativa de inclusive fritar publicamente o ministro.
Que além de publicamente defender o equilíbrio fiscal, não fosse Haddad a buscar entendimentos de forma republicana com o Congresso, certamente que a Reforma Tributária, mesmo com a surpreendente boa vontade da maioria dos membros do Parlamento, não teria sido aprovada.
E graças à aprovação desta reforma o Brasil, finalmente, poderá rumar para um futuro com robusto desenvolvimento econômico e social.
O que já poderia ser alcançado se sucessivos governos (3 do PT) se prestassem a servir à Nação. Mesmo porque, ver o nosso País com riquezas naturais das mais privilegiadas, apresentar PIBs medíocres como em 2022, de US$ 1,924 trilhão, é lamentável.
Já que, em comparação com os EUA, que tem um extraordinário PIB, de US$ 24,181 trilhões (em 2022), o nosso é 12 vezes menor... Esses números citados acima refletem o tamanho do estrago da nossa classe política, que não privilegiou o desenvolvimento da Nação.
Que desprezou investimentos na educação, escolas profissionalizantes, em ciência e tecnologia etc, mantendo nossos trabalhadores com baixa produtividade.
Oxalá, o ministro Fernando Haddad, continue nesta luta até contra seus opositores do próprio partido, na busca de dias melhores para o País!