29 de novembro de 2024
ECONOMIA

PIB brasileiro cresce 0,9% no 2º. Trimestre

Por Reinaldo Cafeo |
| Tempo de leitura: 4 min

O Produto Interno Bruto brasileiro avançou 0,9% no segundo trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior. No semestre a alta foi de 3,7%. A taxa de investimentos no segundo trimestre foi de 17,2%, abaixo do observado no período anterior que foi de 18,3%. A indústria cresceu 0,9%, serviços 0,6% e agropecuária recuou 0,9%.

Indicador de Incerteza da Economia cresce
O indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), teve alta de 5 pontos em agosto deste ano e chegou a 108,5 pontos. O crescimento da incerteza veio depois de quatro quedas consecutivas, que haviam acumulado uma redução de 13,2 pontos de março a julho deste ano. isso demonstra que os agentes econômicos estão céticos no tocante a condução da política econômica pelo atual governo Federal.

Salários de servidores que pressionam os gastos públicos
O salário de servidor público custa 8,9% do PIB, sendo que juízes e advogados turbinam gastos. São privilégios de poucos, gestão ineficiente e a herança de um sistema de Previdência generoso demais. É imperativo que ocorra a Reforma Administrativa em todos os poderes da República.

Lula reverte superávit de Bolsonaro nos primeiros 7 meses do ano
O governo federal registrou déficit primário (receita menos despesa, sem computar os juros da dívida pública) de R$ 35,9 bilhões. No mesmo período do ano anterior, o superávit foi de R$ 19,7 bilhões. No acumulado de janeiro a julho de 2023, o déficit foi de R$ 77 bilhões, o que corresponde a 1,3% do PIB, enquanto no mesmo período do ano passado, portanto no governo Bolsonaro, houve superávit de R$ 78,8 bilhões. Esta é uma das grandes preocupações dos agentes econômicos.

Saldo de emprego formal tem queda anual de 36%
De acordo com dados do governo federal, foram 1,883 milhão de contratações e 1,74 milhão de demissões no mês de julho deste ano. Os dados do CAGED apontam para um saldo líquido 36% menor do que o mesmo mês do ano passado: 140 mil agora e 225 mil há um ano. O setor de serviços gerou 56,3 mil postos de trabalho, o comércio 26,7 mil, a construção 25,4 mil, a indústria 21,2 mil e a agropecuária 12,9 mil. O saldo acumulado do ano atinge 1,16 milhão.

A taxa de desemprego recua
A taxa de desocupação foi de 7,9% no trimestre encerrado em julho de 2023, mostrando recuo de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Houve expansão das pessoas ocupadas o que justifica a queda: são 99,3 milhões, um aumento de 1,3%. A população desocupada ficou em 8,5 milhões de pessoas.

IBGE revisa dados do Censo 2022
A população brasileira totalizava 203.080.756 pessoas entre 31 de julho e 1º. de agosto do ano passado, atualizou o IBGE. Na divulgação anterior a população total no período mencionado era de 203.062.512 pessoas. A diferença entre as divulgações se explica por uma revisão nas informações coletadas pelo Censo, segundo o órgão estatístico. Mais de 12% dos municípios brasileiros tiveram o contingente populacional revisto.

Atividade industrial da China encolhe
A atividade industrial da China contraiu pelo quinto mês consecutivo em agosto, mantendo a pressão sobre as autoridades para que forneçam apoio para sustentar o crescimento econômico em meio à fraqueza tanto demanda interna quanto externa. Pelo lado positivo, as novas encomendas voltaram a se expandir pela primeira vez em sete meses, embora o vasto setor de serviços tenha continuado a apresentar tendência de queda. Diante deste quadro, a segunda maior economia do mundo corre risco de não atingir a meta de crescimento anual de Pequim, de cerca de 5%, à medida que as autoridades lutam contra o agravamento da crise imobiliária, os gastos fracos dos consumidores e a queda no crescimento do crédito, levando os principais bancos a rebaixarem suas previsões de crescimento para o ano. Vale destacar que isso afeta a economia brasileira, à medida que a China é o principal destino das exportações do agronegócios do Brasil.

Inflação dos EUA volta a subir em julho: 3,3%
A inflação voltou a se acelerar em julho nos Estados Unidos, para 3,3% no acumulado do ano, contra 3,0% em junho, conforme o índice segundo o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês). O PCE é a medida utilizada pelo Banco Central americano (Fed) para atingir a meta de 2% ao ano.

Mude já, mude para melhor!
Ingratidão é imperdoável. A decepção vem de quem você menos espera e tem seu apoio incondicional. Como acredito que o tempo é senhor da razão, os ingratos terão a recompensa merecida. Sempre é tempo para mudar. Mude já, mude para melhor!