Nesta sexta-feira (18), ocorreu na Apae Bauru a entrega simbólica do Cordão de Girassol a pessoas com deficiências ocultas. Confeccionado com apoio da iniciativa privada, o item serve para cadastrar e mapear todos os usuários. Isso porque, além do amarrilho, foi entregue o cartão de identificação confeccionado pela Apae.
Desde o final do ano passado, Bauru conta com uma lei que reconhece o acessório com estampada de girassóis, instituído para facilitar a identificação de indivíduos com deficiências que não são perceptíveis fisicamente. Estão entre elas o autismo, a surdez, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a demência, outras deficiências cognitivas e a doença de Crohn.
A expectativa dos vereadores que criaram a Lei na cidade, José Roberto Martins Segalla (União Brasil), Pastor Bira (Podemos) e Pastor Edson Miguel (Republicanos), é que seja possível pleitear, futuramente, um censo municipal, com quantidade, faixas etárias e bairros onde há maior concentração de pessoas.
Estiveram presentes na cerimônia, nesta sexta (18), mães, pais, crianças, membros da Apae, como o presidente Roberto Franceschetti Filho, além dos parlamentares e representantes de outras entidades.
Conforme prevê a lei, a ideia também é disseminar, de maneira geral, a função do Cordão do Girassol entre a população. A fita com desenhos de girassóis já é usada em vários países. Em qualquer que seja o local, o objetivo é que recebam preferência no atendimento e suporte diferenciado. Entre os benefícios, por exemplo, estão a não necessidade de aguardar em filas e auxílio na locomoção, além de colaborar no acolhimento e atendimento humanizado.
No texto da lei de Bauru consta que estabelecimentos públicos e privados devem orientar seus funcionários a identificar indivíduos nestas condições. Patrocinam os cartões e cordões a Lume Light, Brambila, e Fraternidade Acadêmica "O Aleijadinho" e Paulo Roberto Polato.