da Redação
12/08/2023 - Tempo de leitura: 2 min
JC Imagens
Tucanato
Caio Coube, liderança do PSDB em Bauru, reafirmou nesta sexta-feira (11) que a legenda deve permanecer no campo de oposição à prefeita Suéllen Rosim (PSD) nas eleições do ano que vem. E mais: ele não descarta eventuais alianças com partidos da centro-esquerda numa possível composição com maior viabilidade nas urnas.
Entrevistado
Coube foi o entrevistado desta sexta-feira do programa Café com Política, uma parceria entre o JC e a 96FM. O tucano admite o momento de crise no PSDB e aposta que a velha guarda do partido é mais importante do que nunca no momento atual.
Concessão?
Caio não é contra a concessão do sistema de esgotamento sanitário de Bauru, um projeto da prefeita Suéllen, mas acredita que o texto enviado à Câmara pode ser melhorado. "Existe, é claro, a preocupação com um aumento na conta final ao consumidor. Mas é algo a ser discutido", apontou.
Erro
O tucano avalia, no entanto, que o governo errou ao romper o contrato com a empresa "COM Engenharia", responsável pela construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vargem Limpa até 2021. "Essa talvez tenha sido a maior besteira da atual administração", disse Caio. "Aos trancos e barrancos o processo [de construção] iria terminar", destacou.
Reunião
Presidente da Câmara de Bauru, o vereador Júnior Rodrigues (PSD) vai se reunir na segunda-feira (14) com o setor jurídico do Legislativo para definir o que fazer depois da decisão do Tribunal de Justiça que derrubou 11 cargos da Casa, entre comissionados e funções de confiança. A Câmara ainda não foi notificada da decisão.
Ingressou 1
O ex-presidente da Cohab Gasparini Júnior impetrou um habeas corpus contra a decisão do juiz Fábio Bonini que negou diligências solicitadas pela defesa do ex-dirigente na fase final da ação penal que o acusa de desviar R$ 54 milhões dos cofres da companhia.
Ingressou 2
Gasparini argumenta que a decisão causa cerceamento ao direito de defesa e viola o devido processo legal. O ex-presidente ainda pediu a concessão de uma medida liminar para suspender a decisão até o julgamento do habeas corpus. O TJ, no entanto, não concedeu.
Aspas
"Indefiro a medida liminar requerida, uma vez que estão ausentes motivos peculiares, passíveis de pronto e seguro reconhecimento, de relevância tal que justifique sua concessão. Cumpre salientar que se trata de medida excepcional, possível apenas quando o constrangimento ilegal é manifesto", diz a decisão publicada na sexta (11).