24 de dezembro de 2024
BLINDADO

Polícia Civil passa a contar com blindado para operações especiais

Por Larissa Bastos | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Larissa Bastos
Veículo blindado poderá ser usado como apoio em operações de policiais civis de Bauru e região

A Polícia Civil de Bauru passa a contar com um importante recurso para combater o crime. Trata-se do Veículo Blindado de Transporte Policial (VBTP), equipado para oferecer mais segurança a policiais civis durante operações de maior risco, suportando até tiros de fuzil. A viatura, que é inédita na cidade e região, foi apresentada na manhã desta quarta-feira (7), na sede da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic).

Com isso, a Deic e todas as seis Delegacias Seccionais da área do Departamento de Polícia Judiciária do Interior-4 (Deinter-4) de Bauru, agora, poderão solicitar apoio do veículo, junto com o Grupo de Operações Especiais (GOE), em caso de diligências mais perigosas.

"Ter um veículo como esse significa estar um passo à frente no combate ao crime organizado que atua em Bauru e região, sendo um benefício aos policiais civis e aos cidadãos que contam com uma polícia investigativa mais preparada", afirma Ricardo Martines, delegado e diretor do Deinter-4.

"Quando houve o assalto a banco em Ourinhos, em 2020, a Deic, que atua em toda a área do Departamento, chegou na cidade já na madrugada naquele dia para as investigações. Se os policiais civis tivessem cruzado com os criminosos no caminho, por exemplo, um veículo blindado como esse daria maior segurança a eles, em um possível confronto. Então, o objetivo principal é oferecer mais segurança", complementa o delegado divisionário da Deic, Ricardo Silva Dias.

O veículo blindado, que pesa 8 toneladas e era usado para transporte de valores, foi doado pela empresa Brink's. Depois disso, as companhias Prosegur e Protege arcaram com os custos das adaptações necessárias para uso policial, como retirada do cofre, mudança dos bancos internos, instalação de mais janelas para uma visão 360 graus do lado externo do automóvel, bem como abertura de outras escotilhas para possibilitar atirar do interior em qualquer direção.

"Esse projeto, chamado Projeto Leônidas, foi uma parceria público-privada e o Estado não empenhou nenhum recurso. O veículo já foi incluído no patrimônio e podemos usar, abastecer, fazer as manutenções necessárias. É uma viatura como as outras e vamos usá-la nas operações adequadas", conclui Ricardo Dias.