Nos idos dos anos de 67 depois de Cristo, quando o apóstolo Paulo de Tarso já se encontrava no seu segundo encarceramento na prisão Marmetine, em Roma, comandada pelo centurião Maurício Galas, comandante da terceira legião de Roma e prefeito daquela prisão.
Maurício e Paulo de Tarso ficaram amigos, porque Paulo que conhecia Lucas, que era médico, pediu para ele curar a filha de Maurício e ele conseguiu.
Este, num inédito sentimento de gratidão e compaixão, livra Lucas do circo de Nero, onde seguidores do Cristo eram lançados aos leões famintos em arenas lotadas de expectadores romanos e, em conversa com Paulo de Tarso, agradece-lhe emocionado pela salvação de sua filha e lamenta a morte dos seguidores de Jesus no circo de Nero.
Apóstolo Paulo de Tarso então assevera a Maurício Galas: "... Só espero que tenha mostrado a você alguma verdade..."
Em seguida Paulo faz o seguinte questionamento a Maurício: "...Você já velejou?", tendo Maurício respondido que sim, dando início ao que chamamos aqui de... "A parábola da vida plena".
"Imagine-se olhando para o vasto mar diante de você... Você se abaixa, põe a mão na água e traz um pouco de água até você... Imediatamente a água começa a escorrer pelos dedos até a mão estar vazia...
Essa água é a vida do homem...
Do nascimento à morte...
Ela está sempre escorrendo por nossas mãos...
Até se ir!
Junto com tudo a que você tem apreço nesse mundo...
Porém, o reino de que falo...
Para o qual eu vivo...
E como o resto da água do mar...
O homem vive por aquele punhado de água que escorre pelos dedos...
Mas aqueles que seguem Jesus Cristo vivem para aquela expansão infindável de mar!!!!!"
"... Viver em Cristo...
morrer é lucro..."