21 de dezembro de 2025
FUNDO SOCIAL

Lúcia Rosim volta para o Fundo Municipal de Solidariedade

Por André Fleury Moraes | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
André Fleury Moraes
A nova presidente do Fundo de Solidariedade, Lúcia Rosim (em pé), ao lado de Gislaine Magrini e Suéllen

A bispa Lúcia Rosim, mãe da prefeita Suéllen Rosim, é novamente a presidente do Fundo Municipal de Solidariedade - também conhecido como Fundo Social. Ela reassumiu o cargo no último dia 14, um ano depois de deixar o mesmo posto para disputar as eleições de 2022. Sua nomeação foi publicada nesta terça-feira (18).

Lúcia entra no lugar da funcionária comissionada Elisângela Cardoso do Prado Pereira, que foi nomeada presidente do Fundo Social no final de junho do ano passado após a saída de Elaine Lúcia Pallone Costa Dias, mulher do vice-prefeito Orlando Costa Dias, que sucedeu Rosim no cargo.

O cargo de presidente do Fundo Social não é remunerado. O objetivo da pasta é desenvolver projetos para auxiliar segmentos carentes da população. E também atuar em medidas urgentes, como na distribuição de cestas básicas.

Embora decorativa à primeira vista, a presidência do fundo é um importante vetor de capital político. Especialmente por ser uma área de contato direto com pessoas social ou economicamente necessitadas. Quem está à frente do setor recebe naturalmente um brilho, avaliam interlocutores da política.

A volta de Lúcia ao comando da pasta não surpreende e, na prática, já era esperado caso ela não vencesse a eleição do ano passado para uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

A nomeação acontece 15 dias depois de Lúcia se desligar do gabinete do deputado federal Gilberto Nascimento (PSC), um dos maiores aliados políticos da família Rosim, onde atuava como secretária parlamentar com salário mensal de pouco mais de R$ 10 mil.

O retorno de Lúcia ao Fundo Municipal de Solidariedade não deixa de jogá-la novamente aos holofotes políticos, de onde saiu desde o segundo turno das eleições de 2022.

Em conversas reservadas, interlocutores do governo admitem a possibilidade de que Lúcia dispute uma vaga à Câmara Municipal no ano que vem, quando Bauru volta a escolher nomes à prefeitura e ao Poder Legislativo. Resta, porém, decidir se permanecerá no PSC - antigo partido da filha Suéllen - ou se mudará ao PSD.