O novo Ministério da Fazenda divulgou a primeira rodada de projeções para economia brasileira para o ano que vem: IPCA (inflação oficial) de 5,31% (a projeção do governo anterior era de 4,60%). Já o PIB – Produto Interno Bruto a projeção é de 1,6%.
Taxa de desocupação subiu em 2023
A taxa de desemprego no Brasil subiu para 8,4% no trimestre móvel de novembro a janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE. É a menor taxa de desocupação para este período desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,9%).
Os números do mercado de trabalho
A Taxa de desocupação: 8,4%. População desocupada: 9 milhões de pessoas. População ocupada: 98,6 milhões. População fora da força de trabalho: 66,3 milhões. População desalentada: 4 milhões. Empregados com carteira assinada: 36,8 milhões. Empregados sem carteira assinada: 13,1 milhões. Trabalhadores por conta própria: 25,3 milhões. Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões. Trabalhadores informais: 38,5 milhões. Taxa de informalidade: 39%.
Os motivos da falência do SVB
O mercado financeiro global assistiu atônito ao colapso de um banco americano de médio porte que simplesmente faliu em apenas dois dias após sofrer uma corrida bancária. O Silicon Valley Bank (SVB), o banco do Vale do Silício, fechou as portas na sexta-feira (10), após intervenção do regulador, e agora o mercado teme um efeito contágio, em alguma medida. Mas por que, afinal, o SVB quebrou? Vamos entender.
Quem era o Silicon Valley Bank (SVB)?
O SVB era um banco americano de médio porte, o 16º em tamanho nos Estados Unidos, com base num valor de US$ 209 bilhões em ativos no final do ano passado - é bastante, mas muito menos do que os valores trilionários em ativos detidos pelas quatro maiores instituições financeiras do país. Seu foco era o mercado de tecnologia, tendo como clientes principalmente startups do Vale do Silício e até mesmo techs iniciantes de outros países que captavam recursos nos EUA com investidores do setor, incluindo algumas brasileiras.
Precisou de liquidez
Na semana retrasada, o SVB anunciou que precisou se desfazer às pressas de bilhões de dólares em títulos, amargando prejuízo de quase US$ 2 bilhões. O banco anunciou, ainda, que precisaria levantar US$ 2,25 bilhões em recursos, o que acendeu um sinal amarelo entre investidores e seus clientes. O alta na taxa de juros americano foi um dos motivos. O banco vendeu os títulos a preço de mercado, amargando prejuízo elevado. O SVB, assim como outras instituições financeiras, mantinha os depósitos dos clientes em títulos públicos e papéis lastreados em hipotecas, isto é, ativos de renda fixa. Só que, assim como ocorrem com os títulos prefixados e indexados à inflação no Brasil, quando os juros futuros sobem nos Estados Unidos, os preços de mercado desses papéis caem. Se vendidos antes do vencimento, o investidor amarga prejuízo. Foi o que aconteceu com o SVB. É a chamada marcação a mercado. A Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), equivalente americano do nosso Fundo Garantidor de Créditos (FGC), decretou a falência do SVB após tentar sua venda, sem sucesso, dado ao enorme risco ao qual o banco estava exposto.
Reflexo na taxa de juros
Diante deste cenário, temendo recessão, a leitura é que a taxa de juros nos Estados Unidos, pode subir menos ou até mesmo não subir. Também indica que em algum momento isso pode chegar ao Brasil, também foçando a queda de juros. Tanto a reunião do Copom (Brasil), como o FOMC (EUA) serão nas próximas terça e quarta-feira.
Venda de livros cai mais de 10%
A venda de livros caiu 12,93% em volume e 7,61% em faturamento entre os dias 30 de janeiro e 26 de fevereiro, que compreende o segundo período do ano para o Painel do Varejo de Livros no Brasil. O levantamento feito pela Nielson Book e divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), compara o desempenho atual com a do mesmo período de 2022 quando mercado editorial começava a se recuperar do baque da pandemia. Em 2023, no período analisado, foram vendidos 4,03 milhões de livros, o que gerou uma receita de R$ 194,88 milhões.
Mude já, mude para melhor!
A ingratidão é um dos grandes defeitos das pessoas. Não reconhecer o que foi feito ao longo do tempo porque atualmente a pessoa se sente mais “dona de si”, marca profundamente uma relação. Sempre é tempo para mudar. Mude já, mude para melhor!