Católicos querem mais paróquias
Texto: Andréia Alevato
A Diocese de Bauru quer mais paróquias na cidade. Hoje, ela é formada por 17 paróquias, mas o ideal seria que tivesse 25, segundo o monsenhor Almir José Cogiola.
Com mais paróquias, a eficácia no atendimento a comunidade seria muito maior.
"Dezessete paróquias ainda são poucas. Bauru precisa de mais paróquias. O ideal é que tivesse umas 25 paróquias para atender com maior eficácia a comunidade", disse o monsenhor Almir.
Para ele, não adianta criar paróquias sem ter estrutura, como sacerdotes e a casa paroquial.
"Mas não adianta criar paróquias sem ter estrutura, como sacerdotes, igreja, casa paroquial", disse.
Nem todos os bairros bauruenses têm paróquias, mas têm pelo menos uma capela.
"A abrangência das paróquias e capelas é muito grande. Vai muito além do bairro", completou.
A maioria das paróquias tem capelas, como a Santo Antônio, que tem 10, segundo o monsenhor. Mas, o Bispado não tem o levantamento de quantas capelas existem em toda a cidade.
"O Bispado não sabe quantas capelas existem em Bauru, mas já estamos providenciando esse levantamento", explicou.
A história
A Diocese de Bauru tem 17 paróquias na cidade e outras 15 na região, abrangendo uma área de 8 mil quilômetros.
Criada pelo Papa Paulo VI, mediante a Bula Christi Gregis, de 15 de fevereiro de 1964, a Diocese de Bauru nasceu no contexto da tradição nacional marcada pelo Golpe de Estado, em 64, quando a ditadura militar se instalou no País. Sua criação foi resultado do desmembramento da Arquidiocese de Botucatu e da Diocese de Lins, quando da realização do concílio Vaticano II.
Os planos pastorais da Diocese são modificados a cada dois anos e tiveram abrangências variadas ao longo do tempo. Desde 1993, há o Projeto Comunhão e Participação
(Procompar), uma proposta de renovação e reestruturação da prática pastoral, atualmente em operação, fundamentada em pesquisa sobre os anseios da comunidade diante dos desafios e exigências do novo milênio.