23 de dezembro de 2025
Geral

Medicina Quântica X Medicina Tradicional

Fabiana Teófilo
| Tempo de leitura: 4 min

A principal diferença reside na identificação das causas fundamentais das doenças

Enquanto a medicina tradicional enfoca problemas, de um modo geral, bioquímicos e, portanto, ao nível das moléculas, a Medicina Quântica (MQ) as identifica como problemas decorrentes de modificações na estrutura dos átomos que constituem as moléculas, indo assim mais fundo no problema. Na verdade, a MQ incorpora de modo amplo e filosófico a Medicina Ortomolecular (MO), em cuja base encontra-se a Química Quântica, criada e desenvolvida por Linus Pauling que introduziu na medicina tradicional. Os fenômenos quânticos, objeto de estudo da Física Quântica processam-se no âmbito atômico através de mecanismos que também são objeto de estudo da Química, mais precisamente, da Física-Química. Daí pertencem a uma classe de fenômenos complexos, que só podem ser abordados por meios criteriosamente científicos.

A MQ e também a MO (que, na essência, é MQ) procuram determinar a causa essencial dos problemas, atuando nos aspectos crônicos das doenças, enquanto a medicina tradicional só consegue atender aos problemas agudos, sendo os seus maiores mecanismos de atuação, a cirurgia e a quimioterapia (com ou sem antibióticos). Como coadjuvante terapêutico e na profilaxia das doenças, emprega-se na medicina tradicional a suplementação nas carências (quer dizer, dá-se ao doente substâncias que lhe faltam no organismo) tais como vitaminas, hormônios, enzimas, etc. Quanto às dores, trata-se com analgésicos no geral e no particular. Isto não acontece na MQ e, embora esta empregue - quando necessário - todos os recursos tradicionais no atendimento de casos agudos, voltará a sua atenção o mais depressa possível para as causas essenciais do problema, analisando com tecnologia própria os mecanismos implicados na manifestação do quadro patológico.

Na verdade, a MQ é uma ampliação dos recursos da medicina tradicional e com ela não entra em choque, levando em conta o grande desenvolvimento da Farmacologia, da Bioquímica e da Engenharia Genética atuais associadas à instrumentação diagnóstica moderna, da qual fazem parte os equipamentos de ressonância magnética e tomografia computadorizada, dois instrumentos criados pela MQ que está, no entanto, voltada para novos paradigmas (modelos teóricos) que simplificam enormemente abordagem dos quadros clínicos, principalmente crônicos, para os quais a medicina tradicional não apresenta nenhuma ou quase nenhuma solução, limitando-se apenas a aliviar os sintomas.

A MQ não emprega medicamentos e procura resolver os problemas de saúde através de uma atuação pela Física e não pela Química; já a medicina convencional, denominada alopática, é de natureza bioquímica e enfoca os problemas orgânicos pelos seus envolvimentos bioquímicos, considerando as reações químicas fundamentais na manutenção da vida e da saúde. Isto é certo, mas além de tais reações, é necessário considerar os fenômenos microfísicos que se passam no organismo e através deles entender suas conseqüências nas citadas reações, pois em sua essência, toda reação química inicia-se através de fenômenos de natureza física. A medicina tradicional é a primeira e mais conhecida medicina, que na sua essência constitui-se numa Medicina Ortosistêmica que como o nome diz, entende o organismo como um sistema no qual seus componentes orgânicos e estruturais devem comportar-se equilibradamente como um todo harmonioso. As propostas terapêuticas da medicina convencional são sintomáticas, supletivas e supressoras não abordando a essência das causas e dos males em si mesmas, suprindo o organismo do que lhe falta (por alguma razão) e suprindo os sintomas do mal estar. Isto se constitui uma providência de natureza clínica, macroscópica e só atinge os aspectos visíveis ou detectáveis do problema, que na verdade pode ter como causa fenômenos microscópicos atuantes em nível intra-atômico, o que exige uma abordagem mais profunda e adequada, analisando tanto quanto possível o potencial de tais interferências e suas conseqüências no desenvolvimento de patologias.

A MQ sendo estruturada na Física subatômica entende que as interações entre as partículas elementares e entre os átomos por elas constituídas dão origem a processos químicos dentre os quais destacam-se os destrutivos e, assim, propõe formas alternativas de tratamento segundo esta visão para doenças de um modo geral: processos de interferência física que objetivam a reorganização dos mecanismos intra-atômicos, que se constituem, em essência, as causas primárias.

Como terapia para uso interno a MQ emprega um tipo de fármaco que se constitui em altas diluições de elementos minerais denominado oligosoluções. Por meio de tais diluições molares de sais minerais iônicos atua de forma corretiva e curativa ao nível físico-químico e físico-quântico, atingindo em cheio a verdadeira causa fisiopatológica das doenças em geral. Este método oligoterápico constitui-se assim na mais expressiva forma de tratamento em nível quântico não instrumental de que pode dispor o terapeuta atual. O uso dessas soluções catalíticas quer na forma de elementos puros, quer na forma de elementos associados (amálgamas) é de enorme valia e eficácia no tratamento de diversas moléstias.