Certa vez, um marginal perigoso que praticava seus assaltos em S. Paulo, resolveu trocar a Capital pelo Interior. Para isso, reuniu os componentes do seu bando, e se mandaram, motorizados, equipados, informados e esperançosos para o Interior, pois entendiam que com a prática e coragem que possuíam, a coisa seria mais fácil e a rentabilidade criminosa, melhor. Entre várias cidades que pretendiam praticar delitos, Bauru foi uma delas, a segunda da lista.
A tentativa até que houve, todavia, a quadrilha inteira foi presa em flagrante, graças à competência dos investigadores da época, orientados pela autoridade policial operacional, no caso, o dr. Antonietti, titular do então SIG (Serviço de Investigações Gerais).
O chefe do bando declarou à mídia, que a polícia daqui de Bauru era muito boa e não foi fácil como pensavam, tanto é, que nenhum deles escapou, embora estivessem armados até os dentes.
De lá para cá, a Polícia Civil e também a Militar ganharam fama de que aqui o bicho pega... não vem que não tem! Esse caso deu-se no início dos anos 80.
Hoje, a Polícia Civil local é composta por outros policiais, entre delegados, investigadores, escrivães, carcereiros e agentes, todos trabalhando muito e ganhando pouco, sem nenhuma luz no fundo do túnel em relação a aumentos nos seus vencimentos. Foram criados outros distritos policiais, Delegacia da Mulher, DISE, Garra, DIG, foi criada até uma Academia de Polícia, enfim, são outras cabeças pensantes. Naquela época, quando ainda se falava nos crimes que vitimaram Mara Lúcia e Pelezinho, existia a Delegacia de Polícia do Município, onde o titular era o dr. Evandro Ruivo, saudoso delegado, barra pesada, ferrenho contra o jogo do bicho! Ali, atualmente, está instalado o 3.º Distrito Policial, que tem como titular o competente e zeloso delegado dr. Marcelo Haddad, o qual vem trabalhando bastante, graças ao aumento das ocorrências verificadas na cidade, área central, fazendo jus o dr. Marcelo Haddad, sem dúvidas, a uma promoção por merecimento, embora esse tipo de promoção seja bastante difícil aos delegados de polícia que militam no interiorzão.
Com relação à Delegacia Seccional de Polícia, temos o não menos competente e ativo delegado seccional, o dr. Antonio Angelo Cioca, que comanda mais de uma dezena de delegacias na região e, segundo consta, delegado muito querido pelos seus subalternos.
Claro que a criminalidade vem aumentando no Estado, e Bauru não é exceção, mas a polícia está agindo satisfatoriamente, parece que não há falta de funcionários como outrora, pelo menos na área central, e as viaturas de hoje são possantes, dando perfeitamente para correr atrás de bandido; diferente dos anos 70 e 80, quando as viaturas eram compostas de jipinhos corintianos e peruas Kombi.
Naquele tempo tínhamos, também, ótimos delegados, como por exemplo: Marcão de Paula Raphael, o Kojak, Jorge Miyashiro, Edmundinho, Valtinho Mendes, Venâncio, Paranhos, Reinaldo Brandão, Osvaldinho Macedo, dr. Porto, mas tem um porém: se antes contávamos com tais ilustres autoridades policiais, que se aposentaram, embora alguns deles já passaram desta para uma melhor, atualmente, temos bons delegados, como o J. J. Cardia, operante delegado de rua, bom no combate ao crime, barra pesada quando tem de ser, Dernival Inforzato, outro operoso delegado que sabe tudo de polícia, atualmente, na 5ª Ciretran, José Henrique Gomes dos Santos, na DISE, combatendo com veemência o tráfico de drogas, Abel Cortez, ilustre delegado diretor da 5ª Ciretran local, Renato Cagnaci Filho, impetuoso no seu mister, dr. Ronaldo Divino, outra autoridade policial merecedora de respeito, pelo seu modo de ser e capaz na árdua função que exerce; todos eles trabalhando com suas respectivas equipes, para que a população de Bauru possa ter a maior tranqüilidade possível, no seu dia-a-dia. De uma coisa podemos ter a certeza: a Polícia Civil de Bauru e também a Militar trabalham sem parar e não dão moleza! Parabéns aos nossos protetores! (Nei Ribeiro - RG: 2.703.333-8)