07 de dezembro de 2025
Geral

Auto-estima faz mulheres recusarem a ajuda paterna

Redação
| Tempo de leitura: 1 min

Com a independência profissional e financeira, muitas mulheres hoje preferem assumir sozinhas a criação do filho. Até por uma questão de amor próprio, registram a criança apenas no seu nome e excluem totalmente o pai da educação e do sustento do filho. Em muitos casos, ele aceita a condição sem muita discussão.

Foi o que aconteceu com a jornalista K.M.. Ela namorou por dois anos uma pessoa e, quando ficou grávida, não recebeu o apoio de que necessitava. Percebi que o comportamento do meu namorado não condizia com a condição de pai e decidi assumir meu filho sozinha, afirmou.

Para ela, o fato de colocar um sobrenome numa criança não é um fato isolado. Criança precisa de amor e atenção. Para ela carregar o nome de alguém, essa pessoa tem que fazer por merecer.

Ela disse que sempre deu tudo o que o filho precisou, tanto financeiramente, quanto emocionalmente. É claro que ele pergunta pelo pai de vez em quando. Mas, acho que estou fazendo o melhor por ele.

A professora Patrícia Valentim tem o mesmo ponto de vista. Mãe de Luiza, de um ano de idade, ela assumiu sozinha a condição materna e paterna. Quando eu descobri que estava grávida, decidi que a minha filha ficaria apenas sob minha responsabilidade. Nunca enfrentei nenhum obstáculo por causa disso, contou.

Ela achou que não seria bom para a criança ter um pai somente no papel. Como não queria constituir família com o pai da menina, tomou a decisão. Eu sei que, quando crescer, ela vai fazer pergunta sobre quem ele é e eu vou explicar tudo de maneira clara, sem constrangimento.