07 de dezembro de 2025
Geral

GABRIEL PELEGRINA

Gabriel Ruiz Pelegrina
| Tempo de leitura: 3 min

Certa vez ouvi de uma historiadora, que um tal francês afirmou que o homem não tem consciência do seu tempo. Talvez o francês tenha razão, porque vemos, nos dias de hoje, muitos homens, independente de classe social ou da cultura, que não possuem consciência de tempo que eles vivem.

Mas, sou o contrário desses homens. Tenho consciência do meu tempo vivido, encravado na memória para prestar serviços à história dos cidadãos de nossa terra. Minha terra, minha Bauru, lugar onde nasci, fiquei moço e, com muito trabalho, construi o meu lugar na história.

As comemorações ensejadas pelos meus 80 anos, vividos em maior parte no século XX, me deram a visão de história de minha vida. As numerosos cartas dos queridos amigos, publicadas por esse Jornal da Cidade que tanto estimo, confirmaram para mim as coisas que fiz e faço, por escolha própria, por prazer, posto e observações dos tempos históricos que vivi.

O livro do qual fui alvo, de autoria das distintas amigas e jornalistas Renata e Fernanda Carvalho, mostrou meu crescimento junto com o progresso de Bauru. Minha história se mistura com a dela. E enquanto a poesia O historiador, do professor Simões, mostrou o tipo de minha colaboração; as músicas cantadas pelo grupo de serestas Vozes ao Luar, numa maravilhosa serenata na noite de meu aniversário, em muito lembrou minhas origens, filhos de espanhóis, admirador de tangos, boleros e valsas. Brasileiro e bauruense de corpo e alma, e amante deste povo a quem considero muito.

Agradeço a todos os amigos, familiares, colegas de trabalho e de lazer e que por serem muitos, preferiria não citar nomes, temendo o risco de cometer injustiças.

Todavia, peço licença a toda essa gente, pois me é impossível deixar de citar neste agradecimento, nomes de inúmeros colegas que, diuturnamente, labutam do meu lado e que me dedicam muito respeito e carinho, como: a professora Dra. Terezinha Zanlochi, às mestrandas Márcia Nava e Sandra Rubim, às universitárias Juliana, Ana Paula, Janaina, Ester e Rafael. Da secretaria da Cultura, o secretário prof. Sérgio Losnak, a Terezinha Pires, Célio e tantas outras e outros...

Às queridas Irmãs da USC Ir. Jacinta, Ir. Alice, Ir. Tereza, a Carmelinda, e mais um grupo de colegas que convivem comigo todos os dias; a todos aqueles que, mesmo residentes noutras cidades enviaram-me carinhosas mensagens. Aos estimados amigos João Álvares e professor Rodolpho, que no mês de janeiro se manifestaram com relação aos meus 80 anos, à dona Maria Helena Cardia, de Agudos, me presenteou com uma carinhosa mensagem, aos vereadores da Câmara Municipal, aprovando um voto de aplauso, por proposta do vereador Ávila, do radialista Barbosa Junior que me dedicou um programa inteiro na Rádio Auri Verde e, finalmente, ao meu velho amigo Dr. Nilson Costa e sua esposa d. Odete, que me foram levar, pessoalmente, o seu afetuoso abraço.

Foram demais as atenções a mim dispensadas. A comoção embargou minha voz e não pude falar por ocasião da inauguração do novo espaço cultural da Universidade do Sagrado Coração. A todos que ali estavam, peço que reconheçam e me perdoem. Estejam certos de que sem vocês todos, talvez esta história de vida nem tivesse acontecido. Muito obrigado e que Deus os recompense. (Gabriel Ruiz Pelegrina - RG. 8.548.768)