07 de dezembro de 2025
Geral

Dise prende 1,5 kg de maconha no Rasi

Ieda Rodrigues
| Tempo de leitura: 2 min

A mulher autuada, que admitiu a propriedade da droga, é acusada de assumir tráfico no lugar do marido, que está preso.

A Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Bauru apreendeu 1,5 quilo de maconha ontem pela manhã no Núcleo Octávio Rasi. F.C.S. 24 anos, (só iniciais do nome divulgadas pela polícia) foi presa, acusada de fazer tráfico de droga. De acordo com o delegado José Henrique Gomes dos Santos, titular da Dise, a mulher assumiu a atividade depois que o marido foi preso, também por tráfico de drogas.

Há algumas dias, a Dise recebeu informações de que uma mulher estava comercializando drogas numa casa da quadra 2 da rua José Rossini, no Núcleo Octávio Rasi. Após realizar investigações, os policiais da Dise constataram que a informação procedia e, então, solicitaram autorização judicial para fazer uma busca na casa de F.C.S.

Ontem pela manhã, uma equipe da Dise fez a busca na casa, quando foram encontrados cerca de 50 gramas de maconha, apetrechos para embalagem e certa quantia em dinheiro em notas de R$ 5,00 e R$ 10,00 no quarto de F.C.S., que não estava no local. Como a Dise havia recebido informação de que a droga, antes de ser comercializada, era guardada na casa da sogra de F.C.S., em outra casa do mesmo bairro, a equipe seguiu para o endereço indicado.

Na casa de I.G.M., 61 anos, localizada na quadra 2 da rua Gabriel de Almeida Senger, os policiais da Dise acharam 1,5 quilo de maconha dividido em várias porções. A droga estava enterrada em vários pontos do quintal da casa. A moradora, que a princípio não revelou a quem pertencia a droga, foi encaminhada à Dise. Na delegacia, ela contou que a maconha pertencia a sua nora.

A equipe da Dise ficou de campana na casa de F.C.S., que foi abordada à tarde, quando chegava em sua casa. A moça confessou à polícia que a maconha apreendida na casa de sua sogra realmente lhe pertencia, sendo presa em flagrante por tráfico de drogas. Diante da confissão da mulher, I.G.M. foi liberada mas, de acordo com José Henrique, será investigada a sua participação ou não no tráfico.

Segundo o delegado, F.C.C. teria dado continuidade ao negócio do marido após ele ser preso por tráfico de drogas. A mulher foi autuada em flagrante e seria encaminhada para o Presídio Feminino de Cabrália Paulista. Se condenada, poderá pegar de três a 15 anos de prisão.