O secretário de Organização do Sindicato dos Professores do Ensino Público no Estado de São Paulo, Roberto Felício, afirmou ontem, em Bauru, que a entidade continuará combatendo a política educacional implementada pelo Governo do Estado. Ele participou da solenidade que entregou 61 unidades residenciais a profissionais da categoria.
Nós somos favoráveis ao projeto de progressão continuada e de ciclo, mas eles se transformaram em aprovação automática devido a má aplicação e o autoritarismo da Secretaria de Estado da Educação, criticou.
Felício avalia que o professor trabalha para que seus alunos sejam aprovados. E não o contrário. Não queremos reprovar os alunos. Mas também não pode ser do jeito que está acontecendo, onde os alunos, por vezes, são aprovados por determinação do próprio governo sem ter acumulado condições para o prosseguimentos dos estudos.
As residências entregues ontem foram viabilizadas através da Apeoesp. A entidade formou uma cooperativa, que ficou responsável pelo empreendimento. O condomínio fechado foi construído na Vila Industrial. A Caixa Econômica Federal (CEF) foi a fornecedora de linha de crédito associativo.
As unidades variam entre dois e três dormitórios. Os associados têm 300 meses para pagar a casa própria, em parcelas mensais que variam entre R$ 213,00 e R$ 400,00. O condomínio, com 27 mil metros quadrados de área, tem piscina e toda infra-estrutura.