07 de dezembro de 2025
Geral

UM CASO DE ZOANTROPIA

Ismael Henrique Patrício
| Tempo de leitura: 1 min

O nosso universo espiritual tem várias camadas ou faixas vibratórias, onde pulula grande quantidade de espíritos, cada qual habitando o lugar que fez por merecer. Em uma faixa vibratória inferior, bem próxima à crosta terrestre, vamos encontrar em missão de aprendizado, dois espíritos, um com mais conhecimento que o outro. Este, com mais experiência, disse ao outro: venha, vou mostrar-lhe um caso de zoantropia, aproximando-se de um espírito, cujos braços estavam grudados no corpo escamoso e o rosto transfigurado, assemelhando-se a uma serpente. Era um quadro que impressionava quem não estivesse familiarizado com o fenômeno. Diante daquilo, o espírito aprendiz chegou a questionar se estava vivendo um sonho ou terrível pesadelo.

Disse-lhe o espírito mais experiente: realmente, se enveredamos pelos caminhos tenebrosos do mal, nossa vida se transforma em terrível pesadelo.

- Quais os crimes desse pobre infeliz que se parece com um réptil?

- Esse irmão foi político desonesto que traiu a fé pública. Usou o poder que o Estado lhe conferiu para atender à própria ganância, desvio de recursos em proveito próprio. O dinheiro que administrava destinava-se a suprir os hospitais públicos no atendimento à saúde dos menos afortunados. Agora, depois de morto, o seu corpo, seu espírito com remorsos profundos ouve em sua mente os gritos desesperados das vítimas das suas atitudes criminosas.

O remorso excessivo que o nosso irmão experimenta faz com que se sinta como um réptil, modelando assim o seu perispírito em forma de animal, refletindo o seu estado de espírito. Ninguém fica impune à própria consciência. Cedo ou tarde ela agirá implacável, cobrando a reparação dos erros praticados. (Ismael Henrique Patrício - RG. 3.109.360)