07 de dezembro de 2025
Geral

Editorial

Redação
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Os ataques terroristas que puseram ao chão as Torres Gêmeas, nos último dia 11, atingiram en cheio as montadoras. Pela primeira vez no ano, elas revisaram para baixo a perspectiva de produção de 2001.

Esta semana, o primeiro vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfávea), Ricardo Carvalho, disse que as montadoras instaladas no País fecharão o ano com uma produção de 1,8 milhão de veículos. A nova projeção significa uma queda de 5,3% em relação à previsão mantida até agosto, de fechar o ano com produção de 1,9 milhão de veículos.

A revisão da meta de produção já era esperada pelo mercado, já que a queda na venda de veículos havia elevado o volume dos estoques das fábricas e concessionárias. E para reduzir o volume dos estoques, as montadoras começaram a adotar instrumentos de redução de produção. Nas últimas semanas, várias montadoras anunciaram programas de adequação de produção ao mercado, que vão colocar mais de 24 mil funcionários em descanso forçado.

Diante da crise, a Anfavea espera fechar 2001 com os sindicatos de representação dos trabalhadores do setor acordos que priorizem a flexibilidade da jornada de trabalho, medida considerada a mais adequada para enfrentar a crise.

Caso contrário, as montadoras já avisaram que vão demitir. Só para ilustrar, a Volkswagen comunicou nessa semana a intenção de negociar a flexibilidade da jornada, sob risco de ter de demitir 3 mil funcionários.