07 de dezembro de 2025
Geral

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Redação
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Partido de Nilson 1

O prefeito Nilson Costa saiu fortalecido da eleição da executiva municipal do PPS, ontem. Além de Rubão de Souza, reeleito presidente, membros da Administração que compõem o círculo íntimo do Palácio ocuparam bons cargos da instância partidária. À exceção de uma única função, todos as demais foram preenchidas por membros do 1º e do 2º escalões do governo.

Partido de Nilson 2

A vice-presidência do partido será ocupada pelo chefe de Gabinete da Prefeitura, Antonio Marsola. A segunda vice-presidência ficou com o secretário de Finanças, Raul Gomes Duarte Neto. Na secretaria, permanece Dilmar Pandolfi. Braz Melero, assessor de Gabinete, é o 2º secretário; Constante Mogione, da Cohab, é o tesoureiro. Edson Tayar (Cebolão), do DAE, vai ocupar a função de 2º tesoureiro.

Interrogações

As ausências do vereador Edmundo Albuquerque e do presidente da Câmara Municipal, Walter Costa, foram notadas. Chegou a se especular que Edmundo poderia surpreender na hora da votação, mas ele nem mesmo prestigiou o evento, deixando, no ar, um ponto de interrogação sobre sua relação com o partido e a Administração. Walter Costa, segundo se apurou, preferiu participar de uma pescaria.

Sacrifícios

Além dos 7 eleitos aos cargos, outros 3 filiados que colocaram seus nomes à disposição tiveram que ir para o sacrifício por falta de espaço. Roberto Bil Barbosa, da Emdurb, indicado por Nilson, ficou de fora. José Carlos Zito Garcia (suplente de vereador) e Luiz Monteiro, que fazia parte da executiva anterior, também não conseguiram se encaixar no comando.

Sem controle

Embora tenha conseguido emplacar um representante de seu grupo na executiva, o ex-presidente do DAE e ex-secretário da Administração, Flávio Uchoa, não tem mais controle nenhum da máquina partidária. Segundo informações extra-oficiais, Uchoa vai representar o diretório nacional na instância municipal, função meramente simbólica.

Bateu-levou

A presidente municipal do PT, Estela Almagro, responde à crítica que o tucano Carlos Ladeira fez a ela na na coluna de sexta-feira. Em primeiro lugar, respeito os mais de 8 mil votos que tive, porque são conscientes e não comprados. Em segundo lugar, considero que ridículo é gastar o que o candidato dele (Pedro Tobias) gastou e acabar a eleição em 3º lugar.

Corporação

A sessão legislativa de hoje tem um projeto polêmico para ser votado. Se a matéria não for retirada da pauta, os vereadores vão apreciar uma proposta que impõe limite de gastos ao presidente da Casa. Hoje, o presidente tem autonomia total para aplicar o dinheiro enviado pela Prefeitura. Se o projeto for aprovado, qualquer despesa acima de R$ 60 mil terá que ser submetida ao plenário.

De frente

Aliás, a autoria inicial do projeto é do vereador Edmundo Albuquerque, que por acaso pertence ao mesmo partido, o PPS, do atual presidente da Câmara, Walter Costa. Edmundo tentou, sem sucesso, viabilizar sua candidatura à Presidência do Legislativo. Embora tenha votado em Walter, tudo leva a crer que a relação dele com o presidente da Casa não anda muito bem.