A reforma da Estação de Tratamento de Água (ETA) está difícil de sair do papel. O projeto de reforma está pronto há mais de um ano, mas por enquanto o Departamento de Água e Esgoto (DAE) não tem dinheiro para iniciar os trabalhos. A autarquia está esperando, há meses, a liberação de R$ 1,3 milhão da Caixa Econômica Federal (CEF), uma pequena parte dos R$ 6 milhões necessários para fazer toda a reforma.
O DAE obteve a verba, ainda na primeira gestão de Izzo Filho, para aplicar na rede coletora de esgoto. Apenas uma parte do total foi usada e o restante, R$ 1,3 milhão, foi esquecido. Para desbloqueá-lo, a autarquia fez um pedido de remanejamento à CEF, que foi aceito, mas o dinheiro ainda não tem data para chegar ao DAE.
No início do ano, o então presidente do DAE, Dudu Ranieri, disse que a reforma da ETA seria prioridade na sua gestão. Dudu foi exonerado do cargo em junho e o novo presidente, Sérgio Macedo, também anunciou que iria trabalhar para reformar a ETA o quanto antes.
Além de reforma estrutural do prédio, construído na década de 70, a proposta é modernizar o sistema de tratamento de água. Além das comportas, que estão causando vazamentos, os atuais filtros de areia seriam trocados por equipamentos que fazem a limpeza da água usando areia e ar.
O conduto de água tratada também deve ser substituído. Como a ETA abastece 43% da cidade, a reforma tem que ser feita gradativamente, para não parar o sistema de produção de água.