Muita gente deixou para comprar presentes de última hora, lotando as lojas do Calçadão e do Bauru Shopping.
Última hora. Aparentemente, essa já virou mais uma tradição de Natal do brasileiro. A véspera natalina movimentou bastante o comércio de Bauru. Muita gente correu para o Calçadão da Batista de Carvalho e para o Bauru Shopping durante o dia de ontem.
Caixas, sacolas e pacotes se confundiam entre as pessoas que deixaram os presentes e lembrancinhas de amigo secreto para a última hora.
De acordo com Sérgio Mota, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Bauru, esse pode ter sido o melhor dia do ano para os comerciantes. No sábado, os consumidores foram espantados pela chuva, que acabou prejudicando as vendas. Poderia ter sido melhor, apesar de não ter sido péssimo, observa.
Já no domingo, a quantidade de pessoas circulando nas lojas do Calçadão também foi bastante grande. O movimento maior é sempre no dia 23, mas este ano, o dia 24 pode ser melhor, acredita Mota.
O dia foi bom também para os restaurantes e lanchonetes. Depois das compras, muitos acabaram não resistindo às mesinhas das lanchonetes do Calçadão e da praças de alimentação do shopping.
Anilza Vieira Ramos, de 60 anos, disse que não teve tempo de ir às compras antes do dia 24. Ontem, ela correu para comprar um presente para o irmão. Além de não ter tempo, eu lembrei na última hora.
As filas nos caixas das lojas foi motivo de impaciência entre clientes. Silmara de Paula Brasil, de 27 anos, perdeu seu horário de almoço em uma fila para pagar os dois pares de sapato que comprou para as filhas. Na correria, não deu para comprar antes, diz.
Luiz Antônio Colpani, gerente da Flash Modas e Confecções, teve que contratar funcionários temporários para atender à demanda do fim de ano. Não teve dia ruim para nós este ano, mas no último dia sempre tem as vendas de última hora, brinca.
Rogério Hamilton Fernandes, apesar de ser comerciante, também não teve tempo de comprar o presente para a mãe antes da véspera de Natal. Aproveitou a folga de ontem para encarar as lojas como consumidor.
Ano Novo
Embora a tendência seja de redução das vendas após o dia 25 de dezembro, Sérgio Mota espera que até o reveillon ainda haja um movimento razoável nas lojas. As pessoas querem retribuir presentes e comprar roupas e calçados brancos para o Ano Novo, expõe.