Aproximadamente 50% dos furtos registrados em Bauru, tirando à parte os de veículos, são em residência, segundo o delegado seccional Antônio Ângelo Ciocca. Os outros 50% são contra estabelecimentos comerciais, a interior de veículos, vias públicas e em outros locais.
Como qualquer residência, independente do bairro que está localizada, pode ser invadida por ladrões e o furto é um crime de difícil identificação dos autores, a orientação da polícia é para que os moradores adotem medidas que dificultem a ação dos marginais. Na edição do último domingo, o JC nos Bairros mostrou que os dispositivos eletrônicos - alarmes e câmeras de vídeo - são considerados pela polícia a melhor alternativa para a segurança residencial.
Muitos moradores ainda recorrem ao antigo e tradicional meio de segurança residencial: o cão de guarda. Para a polícia, só o fato do cão latir já ajuda a reduzir o risco da casa ser furtada. Uma alternativa de segurança que está sendo muito utilizada na cidade, a cerca elétrica, é condenada pelas polícias Civil e Militar.
A polícia também desaconselha o uso de cacos de vidro e fios de arame farpado para a segurança de imóveis porque, assim como a cerca elétrica, podem colocar a vida de pessoas em risco. Os dispositivos eletrônicos são bem-vindos, mas o delegado seccional lembra que a população deve adotar medidas de segurança mais simples, como erguer o muro de suas casas e reforçar as trancas de portas e janelas.
Essas medidas, apesar de mais baratas, também podem evitar o furto. Ciocca explica que o ladrão busca a residência que tem menos barreiras. Entre uma casa com muro alto e uma sem muro, a maior probabilidade é que o ladrão prefira a segunda. A ocasião faz o ladrão, frisa.